terça-feira, 20 de novembro de 2012

PALACIOS - MARQUES DE POMBAL


Palácio Marques de Pombal
O Palácio do Marquês de Pombal encontra uma outra denominação, a de Palácio do Conde de Oeiras.
O Palácio do Marquês de Pombal situa-se na freguesia de Oeiras e São Julião da Barra e a sua construção foi supervisionada pelo arquiteto húngaro Carlos Mardel.
O Palácio do Marquês de Pombal constitui um exemplo de referência da casa senhorial do século XVIII do estilo barroco e rococó.
O Palácio do Marquês de Pombal é considerado um marco da vila de Oeiras e um dos paços mais belos de Portugal, com grandes e curvilíneas escadarias de pedra.
História do Palácio
 Na segunda metade do século XVIII, serviu de residência oficial a Sebastião José de Carvalho e Melo, o Conde de Oeiras e Marquês de Pombal.
O Palácio do Marquês de Pombal foi palco de veraneios do rei D. José I e da sua família, nos verões de 1775 e 1776.
Era nos jardins à volta do palácio que se davam os eventos culturais, como teatro, música e bailado, especialmente na estação quente.
 Localizado no interior da vila, o edifício apresenta enormes dimensões, ornamentado como um palácio régio.
Localiza-se na grande quinta senhorial, com jardins magníficos, de inspiração fantasiosa. O palácio e os jardins possuem estuques, estátuas e azulejos, elementos arquitetónicos e artísticos muito raros e belos.
 Formada pela incorporação de vários casais e quintas, a antiga quinta localizava-se perto da Ribeira da Laje, onde abundava terra fértil.
De traçado inicial com uma geometria rigorosa feita para estruturar a propriedade rural com os jardins e matas, mais recreativas.
Na denominada Quinta de Baixo encontrava-se o palácio, os jardins, o celeiro e a adega.
 Estava ligada à Quinta de Cima ou Quinta Grande mediante um eixo central (a Avenida ou Rua dos Loureiros).
Na Quinta de Cima ficava a Casa da Pesca e a Cascata do Taveira. Esta propriedade era a eleita para fazer a reprodução do bicho-da-seda.
Numa terceira quinta, a Quinta do Marco, havia terrenos de cultivo, vinhas, olivais e árvores de fruto.
Era habitual, no século XVIII, a manutenção de quintas como espaços de lazer e de cultivo. No presente, só um edifício atesta a sua existência.
 Com o passar do tempo, na 2.ª metade do século XX, a propriedade foi vendida e fraccionada.
Assim, a Quinta de Baixo foi comprada pela Fundação Calouste Gulbenkian; a Quinta de Cima foi comprada pelo Estado. Mais tarde, tornou-se na Estação Agronómica Nacional.
 Os jardins têm marcos arquitetónicos típicos da cultura das Luzes, assim como a Cascata dos Poetas ou Gruta Nobre, com os bustos dos poetas preferidos de Pombal, como Camões e Virgílio. Também lá se encontram estátuas e cascatas, a Casa da Pesca e os antigos lagares do azeite e do vinho.
Ao lado da entrada para o palácio fica a Capela do Solar, dedicada a Nossa Senhora das Mercês, com 3 altares e a representação da vida da Virgem, concluída em 1762.
Atualmente, o Palácio, a Casa da Pesca e a Cascata estão classificados como Monumento Nacional.

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