sexta-feira, 30 de novembro de 2012

RO FONSECA - SALVE MARIA


Salve Maria
Salve Maria
Mãe do Senhor
Salve Maria
Mãe do Senhor

Na luta do dia a dia
Nos percalços da vida
És tu, Maria
A mão amiga

Salve Maria
Mãe do Senhor
Salve Maria
Mãe do Senhor

A tristeza
Que às vezes abate
A Senhora com
Amor a combate

Salve Maria
Mãe do Senhor
Salve Maria
Mãe do Senhor

A esperança
A Senhora realiza
A dor
A Senhora cicatriza

Salve Maria
Mãe do Senhor
Salve Maria
Mãe do Senhor

Mãe Maria
Estrela guia
Luz que brilha
Noite e dia.

Salve Maria
Mãe do Senhor
Salve Maria
Mãe do Senhor.
Ro Fonseca

BOLO DE PERAS E GENGIBRE





Bolo de Peras e Gengibre


Ingredientes:
Para 6-8 pessoas
  • 900 g de pêras em calda escorridas
  • 8 colheres de sopa de gengibre fresco finamente picado
  • 8 colheres de sopa de xarope de gengibre (ou outro)
  • 175 g/ 1 e 1/2 chávenas de farinha com fermento
  • 1/2 colher de chá de fermento em pó
  • 1 colher e chá de gengibre em pó
  • 175 g/ 1 e 1/4 de chávena de açúcar amarelo
  • 175 g/ 1 e 1/4 de chávena de manteiga amolecida
  • 3 ovos ligeiramente batidos
Confecção:
1.   Aqueça o forno a 180ºC/Gás 4.
2.   Unte uma forma redonda funda com 20 cm, forre o fundo com papel vegetal e unte-o.
3.   Preencha as cavidades das pêras com metade do gengibre picados.
4.   Coloque as pêras na forma com a parte cortada virada para baixo e regue-as com metade do xarope.
5.   Peneire a farinha com o fermento e o gengibre em pó para uma tigela.
6.   Junte o açúcar, a manteiga, os ovos e bata bem durante 1-2 minutos até ter uma mistura cremosa.
7.   Deite a massa na forma, cuidadosamente,  alise a superfície.
8.   Leve a cozer no centro do forno durante cerca de 50 minutos, ou até introduzir um palito no centro do bolo, este saia seco.
9.   Deixe o bolo arrefecer 5 minutos na forma.
10.               Desenforme sobre uma rede, retire o papel e deixe arrefecer completamente.
11.               Disponha o restante gengibre picado sobre as pêras e regue com o xarope que resta.

*
Este bolo não é adequado para ser guardado.
Também é muito bom servido morno.

 

ROBERTO CARLOS - O SHOW JA TERMINOU 1974


ALCACHOFRAS COM COGUMELOS (entrada)



Alcachofras com Cogumelos
                                             Felicia Sampaio
Ingredientes:
  • 1 kg de alcachofras
  • 3 cebolas
  • 2 colheres de sopa de molho de tomate
  • 1/2 copo de vinho branco
  • 100 grs. de cogumelos
  • 1 fatia de presunto
  • sal q.b.
  • estragão um pouco
Confecção:

1.   Depois de cortar as alcachofras em pedaços, pô-las a cozer cerca de 10 em água salgada (deitar as alcachofras quando a água está em ebulição).
2.   Preparar o molho, alourar em margarina ou azeite as cebolas picadas.
3.   Junte o vinho branco e o tomate, depois os cogumelos, o presunto cortado em pedacinhos, salsa e o estragão.
4.   Temperar de sal e pimenta moída na altura.
5.   Deixar refogar tudo durante 10 minutos.
Deitar o molho sobre as alcachofras bem escorridas e postas num prato de ir ao forno.
Levar a forno brando cerca de 25 minutos.

PTN - NOTICIAS DE PORTUGAL E DO MUNDO



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

FREGUESIA DE BAROSA - LEIRIA



REGIÃO                   CENTRO
SUB REGIÃO            PINHAL INTERIOR
DISTRITO                 LEIRIA
CIDADE                    LEIRIA
FREGUESIA            Barosa


DADOS GERAIS

                             Padroeiro: S. Mateus; 
Actividades Económicas: Agricultura, Comércio, Indústria; 
                            Artesanato: Cestaria;
Colectividades: 
                                  Clube Recreativo Lis e Lena, 
ARTE-Ass. Desp. Rec. e Cultural de Barosa, 
Ass. Literária Cult. e Rec. do Picheleiro, 
 Ass. Caça e Pesca; 

Associações Sociais: Ass. Humanitária de Barosa; 

Festas e Romarias: Festa de S. Mateus (Padroeiro da Freguesia) - realiza-se no último fim-de-semana de Agosto ou 1º de Setembro, Festas das Colheitas, Festas realizadas pelos Clubes; 
 Paisagem de Relevo na Freguesia: 
Vale do Lis e o Castelo de Leiria.
A HISTÓRIA



Situada na estrada que liga Leiria à Marinha Grande, a freguesia da Barosa é atravessada pelos rios Lis e Lena o que contribuiu para a grande fertilidade dos seus terrenos, tendo uma área total de 1.255 ha.



Acredita-se que Barosa terá servido de cenário ao desenrolar da acção de uma das mais célebres obras da literatura portuguesa: "O crime do Padre Amaro", de Eça de Queirós. Apesar do escritor ter tido a preocupação de alterar os nomes dos locais críticos onde decorreu a tragédia, registos consultados permitiram concluir que Barosa corresponde exactamente a Barosa.

No dia 2 de Outubro de 1810 deu-se aqui o terrível recontro entre as tropas de Massena e o exército anglo-luso que vindo do Buçaco se dirigia a Lisboa. As forças invasoras foram derrotadas em toda a linha. Esta época de invasões deu origem a uma lenda que ainda hoje permanece bem viva: o Tesouro da Barosa.
 Reza a lenda que na altura das Invasões Francesas teria sido escondido um valiosíssimo tesouro na Quinta do Capitão Artur Lobo de Campos. Muitos anos mais tarde, um criado da confiança da família Lobo, mudaria o cofre que guardava o tesouro para outro local que não chegaria a revelar, pois terá morrido antes de o poder fazer.

Na década de 70, do séc. XX, fizeram-se obras de restauro na propriedade e habitação que se supõe ter sido do caseiro, aparecendo diversas lajes levantadas. Debaixo de uma estava um buraco vazio, onde deveria ter estado uma caixa metálica de onde se presume ter sido levantado o referido tesouro por desconhecidos.

 Esta Freguesia foi criada em 28-12-1713 na sequência da remodelação da freguesia de S. Pedro, efectuada por D. Álvaro de Abranches. Essa imensa paróquia até 1713 estava repartida em duas, uma delas a da Barosa, e a outra a do Sirol. Pelos finais deste ano, com o intuito de permitir o maior número de lugares, receberam a administração dos sacramentos e D. Álvaro ordenou ao pároco da repartição de Barosa que fixasse residência em Parceiros. Deu-se então o desmembramento das duas freguesias e a erecção de várias outras, entre as quais a de Barosa.

Em 1721, a vintena da Barosa tinha 45 fogos e as confrarias de Nossa Senhora do Rosário, de Santo António e a do Santíssimo Sacramento. Existiriam ainda mais outras duas, a de S. Mateus e a dos Defuntos. Sobre esta dizia o "Couseiro" que "tinha a confraria por obrigação dar de comer, dos bens do defunto, aos compadres que o acompanhavam e, não lho dando, não eram obrigados a rezar-lhes as orações do costume".

Em 1794, as cinco confrarias existentes fundiram-se numa só, a do Santíssimo Sacramento, por vontade dos juízes dessas irmandades e com a anuência do bispo.

PODER AUTÁRQUICO

Já na actualidade, a evolução demográfica da freguesia tem sido pautada, nas últimas duas décadas, por um ligeiro crescimento populacional. No Censo de 1981, a população residente era constituída por 1.685 indivíduos, subindo ligeiramente no Censo de 1991 para os 1.787 habitantes. No ano de 1998, o universo populacional rondava os 2.000 moradores, o que demonstra um forte crescimento populacional durante os anos 90.
A análise da vida económica revela que o sector primário continua a desempenhar um papel importante. Em 1998, do total de explorações agrícolas existentes, 80% eram minifúndios e 20% propriedades médias com rentabilidade. Na maioria dos casos, tratam-se de pequenos cultivos de batata, cereais e produtos hortícolas.

O sector secundário surge como um dos principais pilares da economia local, devido essencialmente à indústria vidreira, do plástico, moldes, metalomecânica, construção civil e confecções, tendo-se registado, nos últimos anos, investimentos na maioria destas áreas.

A oferta comercial existente em Barosa é insuficiente para as necessidades da população, sendo Leiria a opção para a aquisição de um vasto leque de produtos. Vive-se na freguesia uma situação de quase pleno emprego.
A rede pública de distribuição domiciliária de água, assim como a rede eléctrica e telefónica, estende-se a toda a população.

A rede de saneamento básico, está a ser levada a cabo, sendo uma das maiores necessidades para "melhorar as condições de vida da população". Encontra-se já localizada uma ETAR – estação de Tratamento de Águas Residuais.

Uma vez que a sede do concelho se localiza a escassos 4 km, a rede de transportes assume grande destaque. Assim, o conjunto de acessibilidades que servem a freguesia inclui um IC, carreiras de transportes públicos que se efectuam diariamente, uma praça de táxis e transportes ferroviários a menos de 2 km.

 Ao nível da saúde, Barosa dispõe de posto médico e farmácia. E no que respeita à acção social existe jardim de infância e centro de dia.

Na esfera desportiva, a população local, conta, entre outros equipamentos, com campos de ténis e um polidesportivo descoberto, existindo uma vida associativa muito rica. As colectividades desempenham também um papel muito importante do ponto de vista cultural.

Em termos de atracções turísticas, de realçar algum património monumental, merecendo destaque a Igreja Matriz, a Torre da Igreja, O Cruzeiro e a Fonte dos Moínhos.

Ao longo do ano realizam-se diversas festas e romarias. A festa em honra do orago da freguesia, S. Mateus, acontece no último fim-de-semana de Agosto ou no primeiro fim-de-semana de Setembro e a tradicional Festa das Colheitas é organizada sempre no último fim-de-semana de Outubro.

Prespectivas de futuro:
O executivo da Junta está empenhado em levar a cabo as seguintes obras: Construção de um parque de lazer e parque desportivo – Pavilhão gimno-desportivo, campo de futebol, campo de ténis e piscina; construção de um espaço de leitura e ocupação dos tempos livres, construção de Casas de Habitação Social.

Este conjunto de obras irá proporcionar aos habitantes da Barosa um impulso para o desenvolvimento e nível de vida satisfatório, que cative os visitantes e agrade aos residentes.



Gastronomia

Canudos


Ingredientes
Para o Recheio
250 g de açúcar
100 g de miolo de amêndoa
1 fatia de miolo de pão
6 gemas
água, azeite e canela q.b.

Para a Massa
250 g de farinha
70 g de manteiga
água e sal q.b.
Modo de Preparo
1.   Ponha 200 g de açúcar ao lume com um pouco de água.
2.   Assim que estiver em ponto de espadana, junte a amêndoa pelada e triturada, e o miolo de pão desfeito.
3.   Deixe arrefecer um pouco e adicione as gemas. Leve novamente ao lume, até engrossar.
4.   Retire e, enquanto arrefece, faça os canudos.
5.   Misture a farinha com a manteiga, o sal e a água (sempre que achar necessário, deve juntar mais água).
6.   Para conseguir canudos perfeitos, a massa deve ficar bem macia.
7.   Depois de bem trabalhada, estenda-a com a ajuda de um rolo, até ficar fina.
8.   Corte em tiras compridas, com uma largura semelhante à de um dedo.
9.   Adquira uns pedaços de cana e enrole as tiras em espiral, sobrepondo-as um pouco.
10.       Finalize sempre sem massa num dos extremos do canudo.
11.       Frite-os em azeite quente, deixe-os escorrer, retire as canas e espere que arrefeçam.
        12. Encha os canudos com o recheio e polvilhe com canela e o açúcar que sobrou.