quinta-feira, 24 de maio de 2012

VIAGEM - ARMAÇÃO DE PERA

Armação de Pera  foi por nós escolhida para nos hospedarmos e de La conhecermos o Algarve
La ficamos por quatro dias e de La nos deslocamos por todo o Algarve
Falamos aqui de Armação de Pera e colocamos algumas fotos de nossa estada La.







REGIÃO              ALGARVE
SUB REGIÃO       ALGARVE
DISTRITO           FARO
CIDADE             SILVES
FREGUESIA       ARMAÇÃO DE PERA

 Armação de Pêra é uma freguesia portuguesa do concelho de Silves, com 9,15 km² de área e 4 867 habitantes (2011). Densidade: 531,9 hab/km².
Armação de Pêra é uma vila muito apreciada no Verão, tendo de população na época balneária  várias vezes a sua população no Inverno, tornando-se assim um destino muito completo para férias de Verão e não só.
Armação de Pêra trata-se de uma zona piscatória, onde a população sabe receber quem vem de fora, para desfrutar desta maravilha de terra plantada à beira-mar.
Durante a época balneária  ou Verão, Armação enche-se de animação diurna e noturna. Durante o dia pode apreciar os vários desportos que existem na praia, como vólei e aeróbica. Na praia, durante o dia, também se pode visitar as grutas com alguns pescadores que se dedicam às grutas no Verão (enquanto outros se dedicam à pesca o ano inteiro). 
Durante a noite surgem os concertos na fortaleza todas as Quintas-feiras, local de enorme beleza, e a rua dos bares torna-se um local de grande atração.
 As festas religiosas nesta vila surgem no 2.º domingo de Agosto com a Nossa Senhora dos Navegantes e no 3.º domingo de Setembro com a Nossa Senhora dos Aflitos.
História
Armação de Pêra, conhecida estância de veraneio, alberga nas férias de Verão milhares de pessoas de todo o país à procura do sol, da praia e das águas tépidas do oceano. É também um exemplo flagrante do desordenamento urbanístico que assolou extensas áreas do Algarve desde a década de 60 do século passado.
Tal como outros centros urbanos do litoral algarvio, Armação de Pêra desenvolveu-se a partir de uma pequena comunidade piscatória, cuja primeira referência escrita conhecida remonta a 1577 na obra Corografia do Reino do Algarve, de Fr. João de São José que ao descrever a aldeia de Pêra observa o seguinte: 
«Pera é um lugar junto de Alcantarilha, não longe do mar. [...]. Faz o mar defronte dela ua fermosa praia da banda do sul, na qual está ua armação de atuns que se chama a armação de Pera.» (S. JOSÉ, imp. 1983, p. 58). A existência de uma armação de pesca do atum perto de Pêra, na zona de costa hoje conhecida como baía de Pêra, para além de explicar a origem do nome da Armação de Pêra actual, denota que já em 1577 existiria uma pequena comunidade de pescadores sazonalmente ou permanentemente fixada neste território. 


Quando por ordem de Filipe II o engenheiro militar italiano Alexandre Massai percorreu a costa do Algarve em 1621 no âmbito de uma viagem de inspecção das infraestruturas defensivas, encontrou no termo da vila de Albufeira « [...] duas Armassois de Atuns mais álem das ásima dittas q se dizem hua dellas pedra de gúale, a otra pera, e a gente e os barquos dellas no tenpo de necessidade se vão âo emparo desta V.ª e portanto digo serem neçess.ºs os mosquettes E a sobreditta Artelharia, estas dittas Armassois ja forão roubadas E saquiadas por falta de defenção, E com perda da faz.da de Sua mag.de [...]» (GUEDES, 1988, p. 115). A comunidade piscatória de Armação de Pêra, não obstante as ameaças dos corsários magrebinos que saqueavam as armações de pesca, parece ter continuado entre 1577 e 1621, ou até se reforçado, visto Alexandre Massai mencionar mais uma armação de pesca na baía de Pêra em 1621 (Pedra da Galé) que Fr. João de São José em 1577 não referencia. Não é possível aferir se a presença piscatória em Armação de Pêra estaria somente restrita à época de pesca do atum (Abril a Agosto), ou se permaneceria no local durante o resto do ano, dedicando-se a outros tipos de pesca. 
 Por factores demográficos, económicos ou por ambos, construiu-se uma pequena fortaleza em 1667, que com a sua guarnição militar reforçou a presença humana em Armação de Pêra. Aquando do maremoto de 1755, morreram 84 pessoas em Armação de Pêra, tendo ficado de pé apenas uma casa (LOPES, 1989 [2.ª ed.], p. 290). O estudioso das pescas em Portugal, Constantino Botelho de Lacerda Lobo, na Memória sobre o estado das pescarias do Algarve no ano de 1790, escreve sobre Pêra de Santo António (termo que designava Armação de Pêra na época): «Compõe-se esta povoação de um ajuntamento de cabanas de pescadores que vivem perto do mar em uma praia areenta; confina do nascente com uma alagoa formada por águas vertentes das colinas vizinhas: ao norte com uma aldeia chamada Pêra de Cima [sendo Armação de Pêra também conhecida como Pêra de Baixo] [...].
Contavam-se no ano de 1790 cento e cinquenta pescadores, os quais trabalham na armação do atum o tempo competente desta pescaria, depois na de diversos peixes do mar com os covãos, nos lugares pedregosos da costa: findas as pescarias feitas com estes aparelhos, gastam o resto do ano em arrastar as xávegas para terra. [...].
Em o ano de 1790 havia oito barcos, de que somente faziam uso para a pescaria daquela costa, em cada um dos quais iam oito ou dez pescadores, e os outros costumam ficar em terra para arrastar os aparelhos.
[...] tem tido aumento a pescaria nesta costa; porque no ano de 1790 contavam-se oito barcos, quando em outro tempo somente havia quatro. Também tinha crescido o número dos pescadores, e xávegas.» (LOBO, 1991 [2ª ed.], p. 82, 83). Segundo o registo deste académico, Armação de Pêra recuperou rapidamente da devastação que sofreu com o maremoto de 1755. João Baptista da Silva Lopes descreveu em 1841 Armação de Pêra com estas palavras: « Hoje terá hum terço da povoação da outra aldeia [daquela destruída em 1755], composta de pescadores e gente que se emprega no mar; os quaes tem para as suas pescarias 5 lanchas e 4 artes: a mais dominante he a das sardinhas no tempo da passagem, [...] poucos annos ha, ainda era formada só de cabanas, hoje tem boas casas e algumas ricas. [...] Os moradores, fóra da temporada da sardinha, apanhão com os covãos e anzol algum peixe que vendem em fresco; são hum pouco desmazelados, e não se afastão da costa; dão-se a alguns trabalhos do campo, e as mulheres empregão-se em obras de palma. De verão concorrem aqui muitas pessoas a tomar banhos do mar.» (LOPES, 1989 [2.ª ed.], p. 290, 291) Este testemunho contém alguns dados interessantes. Entre 1790 e 1841 Armação de Pêra passa de um agrupamento de cabanas para uma aldeia de casas de alvenaria, facto que pode indiciar um aumento do poder económico dos seus habitantes e a consequente subida da qualidade de vida. Também nestes 50 anos, deixou-se de pescar o atum como ocorria em 1577, 1621 e 1790. Por fim, em 1841, Armação de Pêra já se prefigurava como um destino balnear «pois concorrem aqui muitas pessoas a tomar banhos do mar.»
Em 1885/86 A. A. Baldaque da Silva, no levantamento efectuado sobre o estado das pescas em Portugal, contabiliza em Armação de Pêra 27 embarcações e 176 pescadores. A espécie de maior rendimento económico é a sardinha (7 665$940 réis em 1885 e 6 068$920 réis em 1886), capturada principalmente através das artes de arrastar (xávegas). Regista ainda a existência de uma fábrica de conserva de peixe e a reactivação da armação do atum da Pedra da Galé, cujo pescado dava entrada em Armação de Pêra. Acrescenta Baldaque da Silva que «Alem das pessoas indicadas no mappa antecedente, ha mais um certo numero, não pequeno, de homens e mulheres e menores, que coadjuvam o arrastamento das artes, a conducção da pescaria e muitos outros trabalhos inherentes a esta industria.» (SILVA, 1891, p. 152). Estes números indicam que a comunidade piscatória armacenence reforçou-se demográficamente ao longo de oitocentos, chegando a ter uma vertente industrial com a fábrica de conserva de peixe. Armação de Pêra surge-nos dentro do Concelho Silves, riquíssimo em património histórico e de uma importância extrema para a contextualização da vida social nesta vila. As mais antigas origens desta povoação datam do Período Árabe, mas a maioria dos historiadores faz, muitas vezes, referência histórica a esta povoação, e seu património romano. No entanto, “...a falta de documentação e vestígios históricos não têm propiciado uma adequada investigação em torno do historial de Armação de Pêra”, tal como se pode ler no projecto de lei que aprovou a elevação de Armação de Pêra à categoria de vila. Apesar da inexistência de documentos comprovativos das suas origens, os historiadores são unânimes num ponto que nos parece fundamental: a ligação desta povoação ao mar. 
 Esta ligação permite-nos, desde logo, relacionar uma povoação que se confunde com o mar, com as características inerentes à sua condição piscatória, destacando-se das vizinhas Alcantarilha e Pêra cuja riqueza se reduzia à agricultura. 
Recuando um pouco no tempo, convém recordar a data de 1571 a que se atribui a fortificação do Forte de Santo António da Pedra da Galé, conhecido nos nossos dias como a Fortaleza de Armação de Pêra. A construção deste forte deveu-se essencialmente à defesa do lugar, como também das suas gentes, que se deslocavam da povoação de Pêra para se dedicarem à “arte da faina”. Presume-se que esta fortificação emergiu sob as ruínas de um centro militar luso-romano, destinado à defesa da Foz da Ribeira de Alcantarilha. Pensa-se ainda que, a edificação desta fortificação tenha contribuído para o encorajamento da faina da pesca, tendo-se registado um forte incremento, quer da actividade piscatória, quer da actividade agrícola, principalmente no que se refere aos frutos secos. Por volta de 1720 é construída, dentro da fortaleza, uma ermida em invocação ao padroeiro do forte. 
Essa capela sobreviveu até aos nossos dias e é hoje conhecida como a Capela da Nossa Senhora dos Aflitos. Com o aparecimento do Turismo no Algarve, Armação de Pêra beneficia de um desenvolvimento considerável, por ser reconhecida como uma das melhores estâncias balneares algarvias. Nesta povoação é então construído um dos primeiros e mais modernos Casinos da época. As actividades que até então eram consideradas a base económica local passaram, pouco a pouco, para lugares secundários e foram as novas que ganharam relevância. Justificando-se o aparecimento de outras actividades, para dar resposta às solicitações por parte dos turistas, registou-se uma grande afluência de trabalhadores provenientes de várias culturas. Pêra e Alcantarilha, devido à sua proximidade, também sofreram consequências resultantes desse desenvolvimento turístico. Com o surto de turismo de massas, Armação de Pêra passou a ser frequentada, não só pela classe alta, mas também por pessoas oriundas das classes média e média baixa. 
Como forma de assinalar o 67º Aniversário da Freguesia de Armação de Pêra, no passado dia 10 de Abril de 2000, procedeu-se na véspera deste dia festivo à apresentação oficial do Brasão da Vila de Armação de Pêra. A cerimónia ocorreu na Sede do Clube de Futebol “Os Armacenenses” que, desde a sua criação a 9 de Novembro de 1935, se tem afirmado como um ponto de encontro de cultura, convívio e desporto nesta povoação. Actualmente a vila de Armação de Pêra tem uma população aproximada de 7000 habitantes. No entanto, em pleno mês de Agosto, atinge uma população de cerca de 80.000 habitantes devido à grande afluência de veraneantes. Hoje em dia, Armação de Pêra continua a ser uma vila virada para o mar. Embora a actividade piscatória já tenha perdido grande importância devido ao papel que o Turismo passou a desempenhar na vila, este é nos dias de hoje a principal fonte de receitas, não só da vila, mas também do Concelho.
Património
                           Fortaleza de Armação de Pêra
                               Capela de Santo António
Chalé dos Bicos













Quando pensamos no Algarve pensamos em céu e mar azul, areias douradas e férias de Verão. E não há lugar mais famoso por isso do que a conhecida Praia da Rocha. Com um passadiço privativo que vai diretamente para a parte mais tranquila desta deslumbrante praia, o Hotel Algarve Casino goza de uma das mais privilegiadas localizações
Tiramos uma tarde para conhecer o cassino e jantar após aproveitarmos das dependências .
Entretanto desistimos em virtude de um gerente extremamente mal educado que , sem nos conhecer, vociferou em altos brados o que nos fez abandonar a ideia e partir para outra empreitada.





Casino de Armação de Pêra







                             Casino de Armação de Pêra

Localização
A vila está localizada a 20,9 km a Sudeste de Silves, 3 km de Alcantarilha, 1,5 km de Pêra e a 264 km a su-Sudeste de Lisboa.
Praia de Armação de Pera
 A zona nascente do areal pertence desde 1913 à família Santana Leite, uma faixa que se estende por 31.696 metros quadrados, abrangendo a área reservada à pesca artesanal

 A zona nascente do areal da estância balnear algarvia é usada há anos por milhares de veraneantes sem qualquer restrição, apesar de ser propriedade privada desde 1913. Um caso singular no litoral português.
Educação
§  Jardim de Infância de Armação de Pêra
§  Escola do 1º Ciclo de Armação de Pêra
§  E.B. 2,3 Dr. António da Costa Contreiras
§  Creche ATL "A Gaivota"
§  Centro de Apoio Educativo - Apoio Global
Clubes
Associações/Instituições/Grupos
§  Associação de Pescadores de Armação de Pêra
§  Grupo Motard "Os Navegantes"
§  Grupo de Escuteiros
§  Grupos paroquiais
§  Associação Amigos de Armação
 


   PRAIA EM ARMAÇÃO DE PERA
   VISTA DO HOTEL
    PRAIA EM ARMAÇÃO DE PERA
   
    QUARTO DO HOTEL

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   LOJA NA RUA DO HOTEL

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Um comentário:

  1. Boa Noite Mano!!
    NOSSA QUE LINDINHO QUE É ARMAÇÃO DE PERA, ADOREI
    O HOTEL TAMBÉM MUITO LINDINHO, PARECE UMA CASINHA DE BONECAS, MUITO PITORESCO, AMEI TAMBÉM!
    ADOREI A FOTOS, MUITO BACANA
    QUE MARAVILHA VOCÊ PODER IR VIAJAR E CONHECER ESSAS CIDADES TÃO LINDAS DE PORTUGAL!!
    VOCÊ MERECE VER DE PERTO ESSAS MARAVILHAS!!

    BJS DA MANINHA AUGUSTA

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