terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O PORTEIRO DO PUTEIRO

O Porteiro do Puteiro
Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do prostíbulo'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor. - Balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida  inteira, não sei fazer outra coisa. - Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.
E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que..
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens  mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta  mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias.... aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o  esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora.   E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a  se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam  encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois,  comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira  loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes  lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc ...
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, nosso amigo se  transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever,  as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: - É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou  analfabeto.
- O Senhor?!?! - Disse o prefeito sem acreditar.
O senhor construiu um  império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado.  Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder. - Disse o homem com calma.
Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o
PORTEIRO DO PUTEIRO!!!

 
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.

As adversidades podem  ser bênçãos.
As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água:
'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna'.
Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.
Quando você quiser saber o seu valor, procure pessoas capazes de entender seus medos e fracassos e,
acima de tudo, reconhecer suas virtudes.
Isso realmente é verídico, contado por um grande industrial chamado
Sr. Tramontina

FREGUESIA DE BADAMALOS


REGIÃO                    CENTRO
SUB-REGIÃO              BEIRA INTERIOR NORTE


DISTRITO                 GUARDA
CIDADE                   SABUGAL
FREGUESIA             BADAMALOS

Brasão: 
Escudo de azul, ponte de três arcos torreada à dextra, de prata, lavrada de negro, movente dos flancos e saínte de ponta ondada de prata e azul de três burelas; em chefe, besante de prata entre dois besantes e ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «BADAMALOS».


Bandeira: 

Branca. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.

Selo: 
Nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Badamalos - Sabugal»






Orago:
São Bartolomeu




História




Badamalos é uma pequena freguesia, situada junto ao rio Côa. Pertence ao concelho do Sabugal do qual dista, aproximadamente, 26 quilómetros. As fregusias mais próximas são Vilar Maior (3 kms) e Miuzela do Côa (5 kms).

Tem uma anexa, Carvalhal, que pertenceu durante muito tempo à Bismula. A capela de S. Marcos, no Carvalhal, funcionou como Igreja Matriz, até à construção da igreja de Badamalos.


Esta povoação foi povoada desde tempos remotos, existindo vestígios da época castreja – sepulturas na rocha, machados de pedra etc. – assim como da ocupação romana – moedas de prata, uma do tempo do Imperador Augusto, que actualmente pode ser vista no Museu Etno.grágico de Belém
Actualmente, a freguesia tem poucos habitantes, contrastando com o aumento populacional verificado no Séc. XIX.

Em termos eclesiásticos, a freguesia de Badamalos foi abadia da apresentação do reitor de S. Pedro de Vilar Maior.
PATRIMÓNIO E TURISMO
 Património Arquitectónico:

Igreja Matriz –
É o bem patrimonial mais importante da freguesia. Foi restaurada já no Séc. XX, e o altar é em talha dourada. Tem sacristia e um campanário construído em 1883.








Capela de S. Marcos, no Carvalhal.




Cruzeiros –




Existem quatro cruzeiros, dispersos pela Freguesia.
Fontes –
Existem duas fontes e cinco chafarizes






Fornos Comunitários –
Existem dois, sem actividade.





Património Arqueológico:
Sepulturas Romanas –Escavadas na rocha
.

Ponte de Sequeiros,
 Que serve de base à temática do brasão da Freguesia.






Gastronomia: 
Borrego assado e enchidos;

Borrego assado
Ingredientes:
  • Uma perna de borrego
  • Batatas e cebolas pequenas
  • Oito dentes de alho
  • Meia colher de sopa de banha
  • Meia colher de sopa de margarina
  • Um fio de azeite
  • Dois copos de espumante
  • Duas folhas de louro
  • Duas colheres de chá de pimenta verde
  • Um ramo de salsa
  • Piripiri q.b.
  • 1 colher de sobremesa de caril
  • Uma colher de sopa de colorau
  • Alecrim q.b.
  • Duas sementes de cardamomo
  • Sal
  • Pimenta moída
Preparação:
1.   Dê uns cortes na perna de borrego e barre-a com a pasta feia com os dentes de alho, sal, pimenta verde, colorau, caril, banha, margarina, salsa, cardamomo e alecrim.
2.   Descasque as batatas e as cebolas,
3.   tempere com sal, colorau e pimenta moída.
4.   Junte ao borrego e regue tudo com o espumante.
5.   Vai ao forno a assar a 180º.
Acompanhe com feijão verde, cenoura e courgettes cozidas em água e sal.

SILVIO BRITO - EU SOU

COQUETEL CROCANATE


COQUETEL CROCANTE

Ingredientes

·         01 lata de leite condensado
·         01 lata de agua gelada
·         01 medida da lata de conhaque
·         01 colher de chocolate em pó
·         1/2 xícara de nozes
·         gelo a vontade

 

Modo de preparo

1.   Bater tudo no liquidificador,
2.   acrescentar o gelo e bater mais um pouco.
3.   Servir em copos altos com canudinho

FERNANDO PAIXÃO - CONDIÇÕES ATMOSFERICAS


CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS 

A noite permanece triste
no subúrbio.
Os animais humanizam os cartazes
de propaganda.
É de barro a passagem dos meses.
Pouco sabemos
do tempo vindouro.
As névoas
movimentam-se entre rochedos.

Tão indelicada
a chuva
fora de hora...
FERNANDO  PAIXÃO

PUDIM DE PAPAIA COM MADEIRA

Pudim de Papaia com Madeira
Felicia Sampaio
Ingredientes:
  • 2 dl de Natas para Bater
  • 1,5 dl de leite gordo
  • 6 ovos
  • 250 g de açúcar
  • 1 papaia
  • 2 colheres de sopa de farinha maizena
  • 4 colheres de sopa de manteiga
  • 1 colher de café de raspas da casca de limão
  • 4 colheres de sopa de vinho da Madeira ou vinho do Porto
  • caramelo q.b.
Confecção:
1.   Barre com o caramelo uma forma de pudim e reserve.
2.   Descasque a papaia, limpe a polpa das sementes e reduza a puré.
3.   Bata ligeiramente os ovos com o açúcar misturado com a farinha maizena.
4.   Junte as Natas para Bater previamente misturada com o leite, a manteiga derretida e o puré de papaia.
5.   Aromatize com as raspas de limão e o vinho Madeira.
6.   Misture e deite o preparado na forma.
7.   Leve ao forno pré-aquecido em banho-maria.
8.   Passados 50 minutos, verifique se o pudim está firme.
Desenforme depois de frio.

PTN - NOTICIAS DE PORTUGAL E DO MUNDO




segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

FREGUESIA DE ALCOCHETE

REGIÃO                    LISBOA
SUB-REGIÃO            PENINSULA DE SETUBAL
DISTRITO                 SETUBAL
CIDADE                   ALCOCHETE
FREGUESIA             ALCOCHETE


Brasão
Escudo vermelho, um pelourinho de prata rematado por esfera armilar de ouro, ladeado por dois montes de sal de prata; ponta ondeada de prata e azul.
Coroa mural de prata de três torres.
Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas:
«FREGUESIA DE ALCOCHETE».




Bandeira
Amarela
Cordão e borlas de ouro e vermelho
Haste e lança de ouro.

Selo
nos termos da lei, com a legenda:
«Junta de Freguesia de Alcochete».


HISTORIA
A freguesia de Alcochete, é uma de três freguesias do Concelho e sua sede.
Faz fronteira com as freguesias de Samouco e S. Francisco do mesmo concelho e com os concelhos de Montijo,  Palmela e Benavente.
Conta com uma população de 9.100 habitantes (de acordo com os censos de 2001), distribuídos muito heterogeneamente por uma área de 119,51 quilómetros quadrados. Possui mais de 8.000 eleitores inscritos.
Situa-se na margem esquerda do estuário do Tejo e tem uma localização privilegiada na Área Metropolitana de Lisboa.
A sua orla ribeirinha é muito extensa e tem amplas zonas de sapal.
As condições proporcionadas pelas margens do rio explicam a existência de salineiros, pescadores, marítimos e, outrora, importantes estaleiros navais, moinhos de vento e indústria para a seca de bacalhau.




A acentuada proximidade com o Ribatejo, justifica a presença dos campinos e dos forcados.
Importa ainda referir que esta é uma freguesia que possui uma zona rural bastante vasta mas com pouca densidade populacional.
Recentemente com a construção da Ponte Vasco da Gama, passou a ser apetecível como zona residencial, porque, além de múltiplos atractivos, dista apenas cerca de vinte minutos de Lisboa e dos acessos à auto-estrada do Norte.






A Junta de Freguesia de Alcochete, tem a sua sede na Rua Ruy de Sousa Vinagre, possui um pólo descentralizado na Fonte da Senhora (zona rural) e outro na Rua do Bocage (Sala I, zona urbana).





CARECTARIZAÇÃO
O topónimo "Alcochete" crê-se derivar de uma expressão árabe que significa "forno" e aparece referenciado, desde o ano de 308, em fontes históricas, apesar de não existirem, até ao momento, quaisquer tipos de vestígios da presença árabe na região.
No entanto, não é possível, ao certo, saber de quando data a sua fundação.
Há outras fontes que levantam a hipótese da mesma ter sido entre os séculos VII e IX, outras ainda, referem que foi após a conquista de Lisboa aos árabes por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, no séc. XII.

Vários foram os reis que atribuíram importância a Alcochete. D. João I e D. João II passaram aqui longas temporadas de repouso e de lazer e o infante D. Fernando – irmão de D. Afonso V – chegou mesmo a estabelecer aqui a sua residência, na qual viria a nascer, em 1469, o futuro rei D. Manuel I, monarca que atribuiu foral à vila de Alcochete, em 17 de Janeiro de 1515.
Nos séculos XVII e XVIII verificou-se um acentuado desenvolvimento da exploração do sal e do negócio da lenha.
 O concelho foi extinto em 1895, por decreto, e restaurado três anos depois após empenhadíssimas manifestações de protestos por parte da população.
O primeiro encontro do visitante com o coração da vila de Alcochete é, muitas vezes, o Miradouro das Palmeiras, hoje denominado “Miradouro Amália Rodrigues”. O encanto da muralha a bordejar o rio, convida-nos à descida, em direcção à Igreja de Nossa Senhora da Vida, passando pelo casario do Bairro das Barrocas (constituído por casas onde, outrora, residiam os marítimos e pessoas ligadas ao mar) e desembocando na Igreja da Misericórdia, junto à ponte-cais. É obrigatório percorrer a ponte-cais para cheirar e sentir a maresia ouvindo o calmo enrolar das ondas na maré-cheia, o baloiçar dos barcos, o piar das gaivotas…
 Ao cair da tarde, é forçoso prolongarmos o passeio ao Jardim do Rossio, mergulhados no verde ou encostados ao rio e seguir até à Praia dos Moinhos onde o pôr-do-sol é inesquecível



A história de Alcochete tem sido muito investigada e contada de várias formas por diferentes autores. Não é, por isso, nossa pretensão disponibilizar mais uma versão dos factos, mais ou menos bem escrita e consistente, do ponto de vista histórico.
 
Neste espaço é possível, consultar algumas referências relativas a datas e personalidades ligadas à história da  Freguesia.














– D. Sancho II doou a Póvoa de Alcochete à Ordem de Santiago (1224);





– No termo de Alhos Vedros, criou-se a paróquia de Nossa Senhora da Sabonha. Esta incluía as Póvoas de Aldeia Galega e Alcochete (1249);








– Vasco Gil Moniz mandou edificar o solar dos Monizes de Lusignano, actual edifício da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898;

 – D. João I tinha um paço real em Alcochete.

– O infante D. João, mestre da Ordem de Santiago, concedeu a Alcochete o estatuto de sede da Ordem.

– D. João II estabeleceu residência em Alcochete, elevando-a a vila.


– O infante D. Fernando estabeleceu residência em Alcochete.

– Construiu-se a Igreja Matriz;

– Nasceu em Alcochete o futuro rei D. Manuel I (1469);


– D. Manuel I atribuiu carta de foral a Alcochete.

– A nobreza instalou-se em Alcochete construindo aqui os seus solares (1515);

 – É desta época que datam o solar dos Netos, reconstruído sobre fundações do século XV, o antigo solar dos Patos (actual Centro Paroquial de Alcochete), o solar dos Pereiras (actual edifício dos Paços do Concelho), o desaparecido solar dos Condes de Unhão Teles de Menezes, o solar onde funcionou a Biblioteca Municipal;

– D. Sebastião concedeu aos oficiais que trabalhavam nos estaleiros de construção naval, em Alcochete, direitos iguais aos dos que trabalhavam na Ribeira das Naus (1547);








– Edificou-se a Igreja da Misericórdia (1563);

– Afonso Figueiredo mandou edificar a Ermida do Espírito Santo (1577);

    
– Data deste século a primeira grande intervenção na Igreja Matriz.

– Fernão Patto Correia mandou construir a Casa dos Pattos (solar dos Soydos);








– Jacôme Ratton instalou-se na Barroca d'Alva, promovendo o desenvolvimento económico e agrícola da região;


– Construiu-se, em madeira, a ponte-cais de apoio ao transporte fluvial de bens e pessoas, entre Alcochete e Lisboa;

– Construiu-se o Bairro Novo, no aterro da zona denominada Barrocas do Mar;

– Construiu-se o Bairro Moyzém (1875);







– D. António Luís Pereira Coutinho doou à Câmara Municipal uma área de 14000 m2, destinada a passeio público;

– João Ferreira Prego, 1º Barão de Samora Correia, mandou construir um solar em terrenos adquiridos à Câmara Municipal (1837);

– Inauguração da Escola Primária Conde de Ferreira (1866);

– O concelho de Alcochete é anexado ao de Aldeia Galega (Montijo), por decreto de 26 de Setembro (1895);

– Restauração do município, por decreto de 15 de Janeiro (1898).


MUSEU MUNICIPAL
O Museu Municipal de Alcochete congrega o Núcleo-sede, o Núcleo de Arte Sacra (localizado na Igreja da Misericórdia) e o Núcleo do Sal (estabelecido junto à Salina do Brito).








MUSEU TOURINO





Localizado no edifício-sede do Aposento do Barrete Verde, o Museu Taurino constitui-se como um espaço dedicado à preservação das memórias e lendas da Festa Brava.
A agremiação do Aposento do Barrete Verde foi fundada a 20 de Agosto de 1944, com a missão de organizar as Festas do Barrete Verde e das Salinas

 No 1º andar do 
edifício existem várias salas de exposições dedicadas ao salineiro, ao forcado e ao cavaleiro.
Nelas podem ser observadas várias colecções de fotografias, trajes, peças, troféus,... memórias alusivas às figuras emblemáticas e que contribuíram sobremaneira para a construção da identidade alcochetana. Estes espaços existem desde os anos 60
No 2º andar há um salão cujas paredes estão "carregadas de sonhos e tradições, tantos corações e tantas almas lembradas...". Memórias guardadas em aguarelas, fotos e painéis de azulejos



Localizado no edifício-sede do Aposento do Barrete Verde, o Museu Taurino constitui-se como um espaço dedicado à preservação das memórias e lendas da Festa Brava.
A agremiação do Aposento do Barrete Verde foi fundada a 20 de Agosto de 1944, com a missão de organizar as Festas do Barrete Verde e das Salinas
No 1º andar do edifício existem várias salas de exposições dedicadas ao salineiro, ao forcado e ao cavaleiro.
Nelas podem ser observadas várias colecções de fotografias, trajes, peças, troféus,... memórias alusivas às figuras emblemáticas e que contribuíram sobremaneira para a construção da identidade alcochetana. Estes espaços existem desde os anos 60
No 2º andar há um salão cujas paredes estão "carregadas de sonhos e tradições, tantos corações e tantas almas lembradas...". Memórias guardadas em aguarelas, fotos e painéis de azulejos

CIRIO MARITIMO
O Círio dos Marítimos de Alcochete é um dos seis círios que ainda se realizam em honra de Nossa Senhora da Atalaia.
Segundo a tradição oral, a origem desta festa/romaria remonta ao século XV.
Começa na véspera do dia de Páscoa com a chegada por barco dos gaiteiros (grupo de baterista e gaita-de-foles). No dia de Páscoa, os gaiteiros vão de porta em porta convidar as jovens e mulheres do concelho para o almoço.
Na segunda-feira realiza-se a procissão e o leilão das bandeiras, pintadas e bordadas propositadamente, e dos tradicionais doces, Fogaças.
Depois da arrematação, regressa-se a Alcochete, onde tem lugar o desfile das jovens montadas nos burros, pelas ruas da vila.
Nos dias de festa, cabe ao festeiro servir o almoço e o jantar, nos quais participam as pessoas que arrematam as bandeiras e as fogaças.

Antigamente, a festa era organizada por um marítimo que tivesse filhos varões e, até à Atalaia, iam as meninas casadoiras acompanhadas pelos irmãos.
Hoje recria-se com muita fidelidade esta tradição secular.






BARRETE VERDE E DAS SALINAS

Realizam-se anualmente, começando no segundo fim-de-semana de Agosto e prolongando-se por mais alguns dias e homenageiam três figuras da terra: o forcado, o salineiro e o campino.
As festividades taurinas, com particular destaque para as largadas de touros, são um dos pontos altos.



Nesta noite (sábado para domingo) o tempo parece parar e, Alcochete é, por momentos, o centro do Mundo. Nos improvisados fogareiros de rua, estrategicamente distribuídos, há sardinhas, febras, entremeadas... e, claro, o vinho, distribuídos generosamente por todos os transeuntes que os queiram consumir. Nada mais importa, salvo a confraternização e a alegria esfusiante de cada um. Surge a “charanga” com um som contagiante, rodeada de uma multidão de foliões. Até o Sol raiar, Alcochete canta e dança...








Carismática desde sempre é, também, a realização da homenagem às três figuras centrais que os festejos honram – o forcado, o salineiro e o campino. Uma tradição distinta, precedida por um cortejo de invulgar composição, cor e beleza. Um verdadeiro ex-libris das Festas do Barrete Verde e das Salinas.
Na dimensão religiosa da festa, o ponto alto é a procissão por terra e mar com a imagem de Nossa Senhora da Vida que chega à vila a bordo de uma embarcação típica do Tejo.
Não só pela beleza que encerra em si, como também pela forma como é levada a efeito, por Mar e por Terra.

A Procissão em Honra de Nossa Senhora da Vida, no Domingo, é a fé de mãos dadas com a devoção a fluir numa terra onde a tradição, exibida com orgulho e brilhantismo, segue os mais fortes pergaminhos da cultura portuguesa.
Depois, a par da vertente dos espectáculos musicais, as tradicionais largadas, que decorrem ao longo dos dias de comemorações. Enchem as ruas com verdadeiras multidões, envoltas em frenéticas ondas de êxtase, alegria e coragem


 FESTA S JOÃO BATISTA
O alcochetano como todos os portugueses da beira-rio são pescadores... salineiros... devotos; o seu padroeiro é o S. João Baptista
Poderemos encontrar, na noite de 23 para 24 de Junho eventos religiosos, fogueiras, bailes populares, arraiais e muita animação, onde não falta a febra, o vinho e, também, a sardinha assada.


GASTRONOMIA
Fogaças de Alcochete
Ingredientes
• 500g de farinha de trigo 
• 100g de margarina (derretida em banho maria com três colheres de água) 
• 6g de canela em pó 
• 350g de açucar amarelo 
• raspa de um limão 
• 2 ovos
• 1 gema de ovo 

Modo de Preparação


1.   Coloca-se no copo a farinha,a canela, o açucar e a raspa do limão, depois
2.   deita-se a margarina derretida no interior e os ovos,
3.   programa-se 3 minutos Vel. espiga, até obter uma bola de massa. 
4.   Se a massa não estiver bem ligada, molham-se as mãos (as vezes que forem necessárias) em agua morna e
5.   amassa-se bem até que a massa fique bem ligada. 
6.   Para verificar se a massa está boa, retira-se uma pequena bola e certifica-se se a massa não se pega ás mãos. 
7.   Faz-se bolinhos e pincela-se com a gema de ovo.
8.   Vai ao forno cozer por 15 minutos.