quinta-feira, 19 de maio de 2011

FREGUESIA DE OLIVAL BASTO

rEGIÃO               LISBOA
SUB  REGIÃO   GRANDE LISBOA
DISTRITO         LISBOA
CIDADE           ODIVELAS


Freguesia Olival Basto
Heraldica


Armas –

Escudo de ouro, três oliveiras arrancadas de verde, frutadas do campo; em abismo, buzina de vermelho encordoada de negro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro: “ OLIVAL BASTO “.



Símbologia
As oliveiras - Clara alusão ao nome da freguesia e aos olivais que enriquecem a região.A buzina - Lembra a antiga estação da Mala Posta, localizada na freguesia


Bandeira
Esquartelada de verde e amarelo, cordões e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro




Estandarte
para cerimónias e cortejos







Orago
Nossa Senhora de Fátima Área - 1,4 Km2
Ordenação heráldica do brasão e bandeira Publicada no Diário da República, III Série de 20/02/1998




RETRATO DA FREGUESIA

 
Freguesia criada em 1989, com população da Póvoa Stº Adrião, elevada à categoria de Vila a 5 de Junho de 1997. Confina com as Freguesias da Póvoa Stº Adrião, Odivelas, Concelho de Loures e Lisboa.  
Em termos de crescimento demográfico, esta Freguesia com uma área de 1,42 Km2, teve o seu período de maior expansão entre 1940 e 1960 e posteriormente em 1980.

Segundo os censos de 1991, conta com 7346 habitantes. Atualmente ronda os 10.000 habitantes; população fixa, cerca de 40%. Densidade elevada com mais de 9000 habitantes / Km2.
 
Peso equilibrado da população ativa pelos    setores secundário e terciário, com uma ligeira predominância deste último Recenseamento actual, cerca de 5660 em 2001
HISTÓRIA E ORIGENS
A Freguesia de Olival Basto, começou por ser um simples lugar da Freguesia de Loures e era constituído essencialmente por um pequeno aglomerado de casas à beira da estrada ao fundo da Calçada de Carriche. Cujo as casas dá-se pelo nome Vila Carinhas, Vila Amália, tendo já desaparecido Vila Cesteiro e Casal da Mota.
Era o primeiro aglomerado populacional com que o forasteiro se deparava ao sair de Lisboa, a caminho de Loures, Malveira, Mafra e Torres Vedras.

Várzeas e terras férteis, com olivais nas colinas, onde outrora coroados de moinhos de vento, ainda em 1822, era navegável o afluente do Rio Trancão que a atravessava, e que agora é conhecido como "Ribeira de Odivelas".


Era nessa época, que vinham de todos os lados homens e mulheres para a apanha da azeitona, aos quais na época lhe davam o nome de malteses. 
Foi nas décadas de 30, 40, 50 e 60 do século XX, que começaram a formar-se os núcleos de habitação social, que veio a provocar arranque para aquilo que é hoje a Freguesia de Olival Basto, Quinta da Várzea, Quinta da Serra e Cassapia.

Depois de ter pertencido às Freguesias de Loures, Ameixoeira e Póvoa de Santo Adrião, foi no dia 30 de Junho de 1989, Lei 72/89 de 28 de Agosto de 1989, criada a Freguesia de Olival Basto, limitando a Norte com a Freguesia da Póvoa de Santo Adrião, a Nascente com as Freguesias de Frielas e Camarate, a Este com a Freguesia do Lumiar e a Oeste com a Freguesia de Odivelas. 
A área da Freguesia é de 1,23 Km2, possuindo um aglomerado populacional de cerca de 10.000 habitantes e 5660 eleitores.
Achamos de grande importância para o desenvolvimento da Freguesia, a instalação de uma extensão do Centro de Saúde de Odivelas e de mais agências bancárias e zona industrial.

TEATRO DA MALAPOSTA

Às portas de Lisboa, a menos de 1 Km de Odivelas e da Póvoa de Santo Adrião, fica a Freguesia de Olival Basto.
 O Teatro Malaposta, é desde 2 de Dezembro de 1989, um belo e notável Teatro, cujo Património pertenceu ao Município de Loures tendo como sede da AMASCULTURA.
Associação dos Municípios da Amadora, Loures, Vila Franca de Xira e Sobral de Monte Agraço, constituído para actividades comuns na área sócio cultural.
Presentemente o Teatro da Malaposta pertence ao Concelho de Odivelas, localiza-se na Rua Angola, ao longo da qual se estendem as vilas que vieram a ser construídas e foram das primeiras habitações desta Freguesia, (Olival Basto).
Lugar de regresso, de estar e de partir para novos rumos, no plano da descentralização cultural e artística, o Teatro da Malaposta está, ao serviço das populações das Freguesias do Concelho de Odivelas.
Com efeito, o edifício cumpriu, inicialmente, as   funções de Malaposta de Loures (estação da Malaposta de casal-dos-correios) e posteriormente, depois de alterada sua imagem arquitectónica, passou a Matadouro Municipal, até à data do seu encerramento.
Recuperado o seu espaço disponível, mas mantendo a austeridade da traça do conjunto edificado, surge o Teatro da Malaposta, no qual se estreou em 20 de Dezembro de 1989 a peça de José Cardoso Pires "O Render dos Heróis"



Às portas de Carriche e ao longo da Estrada Nacional n.º 8. estende-se o casario de Olival Basto, cujo nome deve aos ricos olivais que aqui existiram e dos quais restam algumas centenas de oliveiras, na encosta que vai do Senhor Roubado até ao Vale do Forno. Provenientes de todos os lados, os "malteses", homens e mulheres, vinham para a apanha da azeitona, aos quais na época se dava o nome de "malteses".

Para quem se dirige a Lisboa, esta é uma das entradas e aqui existem algumas construções, restos de um pequeno núcleo que se formou, provavelmente, junto ao posto de cobranças das antigas portagens (constituídas entre 1900 e 1902, eram a última fronteira para demarcar o Concelho de Loures). Para transpô-las era necessário pagar uma taxa que vigorou até 1930, sensivelmente. Pelas encostas, à esquerda e à direita, as muralhas do século XIX assinalam os limites de Lisboa. O traçado das modernas vias sacrificou alguns antigos edifícios deste núcleo e as primeiras casas das antigas vilas.


Situado na fronteira de dois concelhos, foi o local escolhido para estação de muda - a Malaposta. A diligência que transportava o correio parava aqui para descanso do pessoal e muda dos animais que a puxavam. Os novos cavalos atrelados à diligência, por estarem folgados, garantiam a velocidade que se desejava, para uma comunicação rápida.
Após ligeiras obras de adaptação, o edifício da Malaposta passou, mais tarde, a matadouro municipal. Após o seu encerramento, o edifício ficou votado ao abandono, por largos anos, o que o degradou bastante.
Na década de oitenta projectou-se para aqui um teatro, obras que se desenvolveram tendo em conta uma proposta cultural que incluía as áreas de produção e formação teatral e, ainda, de animação cultural. O edifício ficou concluído e, no ano de 1989, iniciaram-se as actividades que, até hoje, se têm vindo a realizar. A construção é formada por três corpos dispostos em "U", recuperados do primitivo edifício, tendo-se acrescentado o palco e alguns anexos. Localiza-se na Rua Angola, ao longo da qual se estendem as vilas que vieram a ser construídas em Olival Basto.
A revolução industrial, no século XIX, trouxe à cidade de Lisboa, muitas famílias provenientes de todos os pontos do país. Albergar essas famílias, numa cidade sem estruturas para isso, constituiu um grande problema, uma das vertentes da questão social, que se estendeu até aos dias hoje. A solução de emergência foi abrir, a muitas dessas famílias, as portas dos velhos palácios desabitados há vários anos e em adiantado estado de degradação. Eram os chamados pátios, de que temos inúmeros exemplos, em Lisboa, como o caso de Marvila.
Posteriormente, construiu-se habitação social - as vilas - geralmente em regime de mono-habitação, bairros de casas, por sistema, todas iguais, umas vezes só de um piso, outras vezes de um piso térreo e primeiro andar. Temos, também, exemplos em Lisboa, como é o caso das vilas da Graça, da vila Grandela, do Cabrinha, em Alcântara e tantas outras.

Se Caneças é a terra das fontes, Olival Basto é a freguesia das vilas. Por ficar à beira da capital e ser daqui mais fácil a deslocação para o trabalho, construíram-se, com acesso pela Rua Angola, única do primitivo aglomerado, cinco vilas: Vila Carinhas; Vila Gordicho; Vila Amália; Vila Jorge; Vila Ribeiro. Nem todas seriam destinadas a operários fabris. Devido à grande actividade agrícola na lezíria, nomeadamente na Quinta da Várzea, muitos trabalhadores rurais terão habitado algumas das casas destas vilas.


A Quinta da Várzea, no leito das cheias da Ribeira da Póvoa, de solo ubérrimos, produzia hortaliça em abundância, na sua quase totalidade consumida em Lisboa. Hoje, faz parte da Reserva Agrícola Nacional e nela têm vindo a surgir construções que já formam um bairro de génese ilegal.
Quanto à sua evolução administrativa, a Freguesia de Olival Basto, território desanexado da Freguesia da Póvoa de Santo Adrião, foi criada no dia 30 de Junho de 1989, e elevada à categoria de vila no dia 4 de Junho de 1997.


Gastronomia
Pastel de Belem
Ingredientes
  • ½ litro de leite integral
  • ½ litro de creme de leite fresco
  • 400 g de açúcar
  • 10 gemas
  • 1 pacote de massa folhada canela em pó
  1. Em uma panela misture o leite, o creme de leite e o açúcar.
  2. Leve ao fogo até subir a fervura.
  3. Tire do fogo e deixe esfriar.
  4. Depois de frio, misture as gemas até formar um creme.
  5. Coloque a massa folhada nas forminhas.
  6. Acrescente o creme.
  7. Leve ao forno quente por mais ou menos 20 minutos.
  8. Ao tirar do forno salpique canela em pó bem no centro do doce.
Rendimento: 30 a 40 unidades, dependendo do tamanho da forminha




















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