segunda-feira, 18 de abril de 2011

FREGUESIA DE LAJEOSA DO MONDEGO

REGIÃO               centro
SUB  REGIÃO   beira interior norte
DISTRITO         guardA
CIDADE           colorico da beira
Freguesia  Lajeosa do Mondego
Citando o Professor Manuel Ramos de Oliveira:
“Pode afirmar-se sem receio de exagero que é uma das mais bonitas aldeias do Concelho para o que concorrem a especial situação e a boa disposição das suas habitações, muitas das quais respiram bom gosto e elegância. Já em 22 de Agosto de 1855 quando seguia de Celorico para a Guarda, mereceu os reparos de Alexandre Herculano, que lhe chamou ‘grande e próspera aldeia’.”














A artéria principal da freguesia coincide com a Estrada Nacional 16, que liga Guarda a Celorico. A Lajeosa do Mondego é uma das maiores aldeias do concelho de Celorico da Beira, quase a atingir um milhar de habitantes, correspondentes unicamente a este lugar, visto não possuir anexas. Constitui, com as freguesias da Rapa e Açores, limite a Este do concelho de Celorico da Beira, situada na mesma posição em relação à sede de concelho.







Os seus limites confinam com os limites das freguesias de Vale de Azares, São Pedro, Ratoeira e Açores no concelho de Celorico e Vila Cortês do Mondego no concelho da Guarda. Distando 7 km da sede do concelho, Lajeosa do Mondego é servida pela E. N. 16, pelo nó da Ratoeira com acesso à A25 e com ligações para outras freguesias suas vizinhas em direcção a Açores e a Vale de Azares.

O nome da freguesia deriva de duas condicionantes naturais: a existência de numerosas lajes e a proximidade do rio Mondego, que faz o seu aparecimento no concelho nos limites da freguesia da Lajeosa.
Os seus monumentos são relativamente recentes (século XVIII) e serviram de hospital de sangue durante as invasões francesas, sobretudo as igrejas e os solares. O mais representativo dos quais é o Solar Osório Aragão Machuca. Segundo a descrição do Prof. Ramos de Oliveira, “o palácio tem um aspecto majestoso e é dos poucos do distrito da Guarda que mereceu ser citado e reproduzido na obra ‘Palácios e Solares Portugueses”, da Enciclopédia, pela imagem. Em 1829 habitava-o Diogo Magalhães Osório de Aragão Machuca, que se intitulava Fidalgo Cavaleiro com Honras de Moço Fidalgo e Exercício na Casa de Sua Magestade Fidelíssima, e coronel Comandante dos Voluntários Realistas da Cidade da Guarda.”


“O General inglês Beresford por duas vezes aqui instalou o seu quartel general; a primeira foi de 31 de Janeiro a 21 de Agosto de 1810, quando se propunha vigiar os movimentos de Massena, distraido com o cerco de Almeida. Avançando para Avelãs da Ribeira      onde se conservou de 22 a 28 do mesmo mês, estava novamente na Lageosa a 29, saindo dali em 2 de Setembro, não sem que a cavalaria do seu comando sustentasse com os franceses um ligeiro combate de que as imediações da povoação foram teatro. Escusado será dizer que também não foi poupada ao saque, sofrendo como toda a terra portuguesa pisada pelas hordas invasoras.”

Os correios, o posto médico, as oficinas de automóveis e a farmácia são também exemplos de serviços que a freguesia pode oferecer. Conserva ainda algumas unidades produtivas (serralharias, de ferro e alumínio) e comerciais (minimercados, pequenos comerciantes de calçado).
A agricultura, sobretudo os produtos hortícolas, têm bastante representatividade na freguesia, devido ao produtivo Vale do Mondego.
Os restaurantes e pensões também abundam na freguesia. A este facto não é estranho a sua óptima localização geográfica e rodoviária.


A passagem do rio Mondego pela freguesia é também um aspecto que favorece o lazer e o turismo. Aliás, a reforçar a ideia, a Lajeosa do Mondego oferece um parque de merendas, associado a uma praia fluvial, e um parque de campismo próximo da Ponte do Ladrão.
Em suma, a freguesia da Lajeosa do Mondego oferece aos visitantes um rico património edificado, um conjunto de locais próximos de cursos de água, para tardes de Domingo com a família e a prática de desportos naúticos ou a pesca.Para quem hesitar em visitar a Lajeosa, lembramos que fica mesmo junto ao nó do Km 146 da nova A25.

Lendas e Tradições

“No seu termo, a meio caminho de Açores está a Ponte do Ladrão de tétrica memória, porque junto dela morou em tempos um amigo do alheio que, oferecendo pousada aos viajantes, roubava-os depois. Mais por isto do que pela sua altura, pois esta não é desproporcionada, gerou-se o hábito de dizer, sempre que se lamenta o futuro duma pessoa: mais valia deitar-se abaixo da Ponte do Ladrão.” Citado da monografia do prof. Ramos de Oliveira.


Descrição Fisica
Distância à sede de concelho
7 Km
Infra-estruturas educativas
Escola Primária de Lajeosa do MondegoInfra-estruturas sociais desportivas e culturais

Sede de Junta de Freguesia

Casa e Salão Paroquial - Centro de Dia
Forno Comunitário - Posto de CorreiosCentro Recreativo e Cultural da Lageosa do Mondego
Associação Lageosence de Protecção à Criança
ATL - Animação de Tempos Livres - Centro da Juventude
Sala de Espectáculos - Biblioteca
Campo de Futebol - Campo de Futebol de Salão -


Parque de Merendas
Praia Fluvial






Locais a visitar
Igreja Matriz


 - Solar dos Osórios

Calvário - Cruzes
Chafariz da Mitra - Chafariz da Padaria


Fonte Velha -

Pedra Cavaleira


Ponte do Ladrão
Anta


Tanque
Jardim
Marco
Ponte




Gastronomia
Migas de Bacalhau
Ingredientes
Bacalhau demolhado,
azeite,
alho,
pão (Trigo ou Centeio),
couve branca,
pitada de Sal.

Modo de Preparo
1.  Coze-se o bacalhau, a hortaliça (e um bocadinho de sal)
2.  Guarda- se  a água onde foi cozido o bacalhau.
3.   Depois do bacalhau cozido deixa-se arrefecer,
4.   desfia-se em lascas, tirando-se-lhe as espinhas e as peles,
5.  Parte- se o pão aos bocadinhos para um recipiente e cubre-se  o fundo com o mesmo.
6.  Deita-se uma camada de couve, outra de bacalhau, outra de pão, alternando tudo até à última camada que deve ser de couve.
7.  Deve-se ir regando com a água onde cozeu o bacalhau.
8.  Numa frigideira deita- se o alho esmagado e vai-se pondo a alourar em azeite por cima das migas e abafam-se

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