sábado, 30 de abril de 2011

CLAUDIA LEITE - PENSANDO EM VOCE

PTN - NOTICIAS DE PORTUGAL E DO MUNDO


FREGUESIA DE VITORIA - PORTO
















 

rEGIÃO               norte
SUB  REGIÃO   gRAnde  porto
DISTRITO         porto
CIDADE           porto
Freguesia  Vitória

HISTORIA

Em pleno coração da cidade do Porto, num dos locais mais emblemáticos e antigos da cidade, encontramos a freguesia da Vitória, não muito grande em dimensão geográfica, mas enorme em tradição e simbolismo.


Localizada junto à chamada Zona Histórica do Porto, Santa Maria da Vitória nasceu precisamente do primeiro "alargamento" da cidade, para lá das primitivas Muralhas Fernandinas, que se tornaram então insuficientes para albergar uma comunidade em pleno crescimento e desenvolvimento demográfico.


Corria o ano de 1583 quando se procedeu à criação de novas três paróquias, para acompanhar a única existente - a Sé. Santa Maria da Vitória, S. Nicolau e S. João de Belomonte (entretanto extinta) vieram compor a cidade que crescia a olhos vistos.
A designação da freguesia é alvo de várias interpretações. Poderá estar associada a um grande combate travadoentre mouros e cristãos, com vitória destes últimos, que terá servido de inspiração igualmente para os nomes Campanhã, Batalha e Rio Tinto.



Poderá ter a ver com a vitória moral que significou a conversão de grande parte dos judeus que habitavam a judiaria do Porto, situada em pleno território desta freguesia, atrás da cadeia da Relação e do Convento da Vitória, local onde terá existido inclusivamente uma sinagoga.

Seja como for, a freguesia da Vitória acompanhou sempre de perto os acontecimentos mais significativos da história da própria cidade, celebrizando-se também na altura do Cerco do Porto, já que, segundo rezam as crónicas, aqui (mais concretamente no largo junto à igreja paroquial) foi colocada uma das mais valiosas baterias, que mais fogo terá feito para a margem contrária, e onde o próprio D. Pedro terá corrido mais sérios riscos de vida.

O cariz marcadamente comercial da freguesia vem já de tempos idos. Com efeito, as históricas e inúmeras feiras que animavam a actual zona do Campo dos Mártires da Pátria e da Praça Carlos Alberto perderam-se com o avançar do tempo e a transformação de hábitos.

Sendo uma das mais antigas e históricas freguesias da cidade do Porto, Santa Maria da Vitória apresenta um conjunto de monumentos de riquíssimo valor histórico-cultural cuja visita se torna obrigatória.
Começando pela inevitável Torre dos Clérigos (e respectiva Igreja), símbolo supremo não só da freguesia como da própria cidade, ela simboliza uma das maiores obras arquitectónicas nacionais. "Coroa de glória" do seu fundador - o arquitecto Nicolau Nasoni - é unanimemente considerada como sendo uma das melhores de toda a Europa.


Toda de cantaria, atingindo os 75 metros de altura, apresenta uma escadaria interior que nos leva até ao topo, donde se pode observar o mar.
A Igreja de Nossa Senhora da Vitória (Igreja-Matriz da freguesia) resultou de várias modificações e acrescentos que foram efectuados a uma velha capela ali existente. Localizada na zona mais histórica da freguesia, sofreu na pele os bombardeios da margem oposta, pelas tropas miguelistas, por ocasião do Cerco do Porto. Reconstruída em 1852, sofreu ainda um violento incêndio, mas o povo fez questão de lhe devolver a aparência anterior, inclusivamente exigiu um novo rosto para a imagem da Nossa senhora da Vitória.

O conjunto composto pela Igreja e pelo Convento de S. Bento da Vitória é também bastante significativo e foi durante muito tempo um templo de grande afluência por parte dos fiéis. Hoje, é palco de diversas iniciativas culturais.
Perto dali, o edifício conhecido por Cadeia da Relação conta com episódios bastante curiosos de hipotéticas fugas e evasões. Tendo servido de prisão a personalidades tão célebres como Camilo Castelo Branco, Zé do Telhado, Duque de Terceira ou João Chagas, é um dos locais mais simbólicos da freguesia.


Também a Igreja dos Carmelitas e a Igreja do Carmo geram uma certa curiosidade, tanto mais que não seja por se situarem lado a lado, junto à Praça dos Leões e à Praça Carlos Alberto.





Foi um terreno adquirido em parte pela Ordem do Carmo e a outra parte pelos Carmelitas. Anexo (já na Rua do Carmo), e ocupando o espaço do antigo convento, o Batalhão nº 4 da GNR acaba por beneficiar desta riqueza histórica para a sua caracterização.
A Capela das Almas de S. João das Taipas, localizada ao cimo da Rua das Taipas, encerra também alguma história. Assim como a Igreja da Misericórdia, situada na Rua das Flores, obra do já citado arquitecto Nicolau Nasoni, que aqui também fez questão de deixar bem vincado o seu inconfundível cunho pessoal.


E não nos esqueçamos da pequena mas característica Capela de Nossa Senhora da Silva, uma espécie de culto local da Rua dos Caldeireiros.




































































Palco de um dos mais importantes estabelecimentos de ensino superior da cidade - a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto - e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, a freguesia da Vitória acaba por ter uma palavra a dizer no que toca à educação, um dos sectores mais importantes nos dias que correm.


































































Gastronomia
 Bacalhau à Gomes de Sá
Ingredientes:

600 g de bacalhau em postas
600 g de batatas cortadas em rodelas médias e cozidas al dente.
2 cebolas médias
6 dentes de alho
1 molho de salsinha picadinha
2 ovos cozidos
Azeitonas pretas
2 xícaras (chá) de leite quente integral
Azeite de oliva a gosto

Modo de preparo:

1.  Ferva o bacalhau ligeiramente, depois de tê-lo deixado de molho de véspera,
2.  tire a pele, as espinhas, tendo o cuidado de deixar as postas inteiras.
3.  Leve ao fogo uma panela com o azeite, o alho e as cebolas cortadas em fatias finas para dourar.
4.  Unte um refratário com azeite, coloque as postas do bacalhau cobrindo todo o fundo,
5.   despeje as cebolas e o alho refogados por cima,
6.  em seguida cubra com as batatas cozidas.
7.   Regue com o leite e leve ao forno até dourar.
8.   Decore, com os ovos cozidos cortados em cubinhos, azeitonas pretas e a salsinha.
Francesinha
Ingredientes para o molho:
 1 cerveja
 1 caldo de carne
 2 folhas de louro
 1 colher de (sopa) de margarina
 1 calice de Brandy ou Porto    
 1 colher de (sopa) de maizena
 2 colheres de (sopa) de polpa de tomate
 1/2 copo ( +- 1dl ) de leite
 piri-piri q.b.
 chouriça ou presunto
Ingredientes para a Sandes:

 
Sandes para 1 Pessoa
 2 fatias de pão de forma não fatiado
 fiambre q.b.
 queijo q.b.
 salsichas q.b.
 linguiça q.b.
carne assada ou bife q.b.
Modo de Preparo:

1.  Dissolve o caldo  na cerveja, leva ao lume e vai  juntando os outros ingredientes.
2.  Por fim dissolve bem a maizena com leite frio e junta-a ao preparado mexendo sempre até engrossar um  pouco.
3.  Antes de servir retira-lhe o louro e a chouriça.
4.  Fazer uma sandes com os ingredientes cobrir com queijo, colocar no centro de um prato e regar com o molho, e
5.  levar ao forno a gratinar.

ALMENDRADOS - DOCES CONVENTUAIS






Almendrados
Ingredientes:

2 claras
200g de açúcar amarelo
225g de miolo de amêndoa moído
25g de farinha
1clh café de canela
folha de obreia


Modo de Preparo:

1. Batem-se as claras em castelo, junta-se o açúcar, o miolo de amêndoa, a farinha e a canela e mexe-se bem.
2. Põe-se um montinho de massa em cima da folha de obreia e, por cima de cada montinho coloca-se uma amêndoa pelada inteira. Os montinhos devem estar suficientemente espassados, pois os almendrados alargam-se bastante.
3. Vai ao forno 20 minutos.

LICOR DE CRAVINHO - LICORES CONVENTUAIS


Licor de Cravinho

Ingredientes:
2 litros de cachaça ou vodka;
1 litro de mel de abelha;
125g de cravo-da-índia;
500g de açúcar cristal;
1,5 de água

Modo de Fazer:

1.  Ferva em fogo brando c/ tampa o cravo, o açúcar e a água durante dois dias, 2 horas por dia, para a bebida ir curtindo.
2.  Depois, o líquido deve ser coado com o auxílio de um pano.
3.  Junte a cachaça e o mel.
Guarde em garrafas de vidro.

OS LUSIADAS - CANTO 1 96 A100

Os Lusiadas Canto 1
96 a 100

Desta arte despedida a forte armada,
As ondas de Anfitrite dividia,
Das filhas de Nereu acompanhada,
Fiel, alegre e doce companhia.
O Capitão, que não caía em nada
Do enganoso ardil, que o Mouro urdia,
Dele mui largamente se informava
Da Índia toda, e costas que passava.

97

Mas o Mouro, instruído nos enganos
Que o malévolo Baco lhe ensinara,
De morte ou cativeiro novos danos,
Antes que à Índia chegue, lhe prepara:
Dando razões dos portos Indianos,
Também tudo o que pede lhe declara,
Que, havendo por verdade o que dizia,
De nada a forte gente se temia.

98

E diz-lhe mais, com o falso pensamento
Com que Sinon os Frígios enganou:
Que perto está uma ilha, cujo assento
Povo antigo cristão sempre habitou.
O Capitão, que a tudo estava a tento,
Tanto com estas novas se alegrou,
Que com dádivas grandes lhe rogava,
Que o leve à terra onde esta gente estava.

99

O mesmo o falso Mouro determina,
Que o seguro Cristão lhe manda e pede;
Que a ilha é possuída da malina
Gente que segue o torpe Mahamede.
Aqui o engano e morte lhe imagina,
Porque em poder e forças muito excede
A Moçambique esta ilha, que se chama
Quíloa, mui conhecida pela fama.

100

Para lá se inclinava a leda frota;
Mas a Deusa em Citere celebrada,
Vendo como deixava a certa rota
Por ir buscar a morte não cuidada,
Não consente que em terra tão remota
Se perca a gente dela tanto amada.
E com ventos contrários a desvia
Donde o piloto falso a leva e guia.

DOGUE BRASILEIRO


Dogue Brasileiro 
um excelente cão de guarda
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
- Também conhecido como Bull Boxer, o dogue brasileiro é uma raça de cachorro criada em nosso país, com objetivo principal de ser um cão de guarda. Ele tem origem no cruzamento de boxers com bull terriers.
- É um cão que vive bastante (em média até 13 anos de idade).
- O dogue brasileiro é forte, ágil e equilibrado;
- O peso dos cães machos desta raça varia entre 28 e 40 quilos, em média. Já as fêmeas pesam entre 22 e 38 quilos;
- A altura dos dogues brasileiros machos fica entre 53 e 60 cm na cernelha. Já as fêmeas medem entre 50 e 57 cm;
- Possui musculatura forte, longa e bem definida. Seus ossos também são bem fortes.
- Com relação à pelagem, todas as cores são aceitas entre os dogues brasileiros.
 
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:
- É uma raça de cão com excelentes habilidades voltadas para a guarda (de propriedades, casa e pessoas);
- O dogue brasileiro é corajoso, atento e possui grande resistência a dor; 
- Possui um forte apego ao dono e sua família;
- Possui temperamento equilibrado;
- É muito obediente e sua inteligência lhe permite aprender rápido comandos e ensinamentos;
- Só é agressivo em situações de necessidade (autodefesa, proteção do dono)
- Necessita constantemente de atenção, amor e carinho por parte do dono e sua família;
* cernelha: ponto mais alto do ombro do cachorro, antes do pescoço. A altura dos cães é medida da cernelha até o chão.