quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ILHA DA MADEIRA - HOMENAGEM A FAMILIA GOMES


http://www.videolog.tv/video.php?id=150494















Há 35 milhões de anos erupções vulcânicas sob o Atlântico forma a ilha.
Século XV, os Portugueses iniciam as descobertas marítimas.
 
Em 1418 o navegador "João Gonçalves Zarco" descobre o arquipélago.
 
1419-1420:  - A coroa portuguesa reivindica a ilha.
 
                    -"Zarco" é nomeado Co-governador da Madeira com "Tristão Vaz Teixeira" e "Bartolomeu Perestrelo" governador de Porto Santo."
 
                    - Início da colonização e das obras na ilha.

De 1420 até 1427, um incêndio mal controlado para desbravar a terra, queimará vários hectares de floresta. Mas a terra de origem vulcânica, a água em abundância e as cinzas (como adubos) permitem assim obter uma terra muito fértil para as culturas. Os Portugueses decidem então fazer vir a cana-de-açúcar da Itália e a vinha (videira de Malvoisie) da Creta. As colheitas são muito frutuosas.
Em 1478, "Cristóvão Colombo" navega até a Madeira para comprar açúcar. Encontra a filha do governador de Porto Santo e a esposa. Conta-se que é graça à sua estadia na ilha que "Colombo" aprendeu a navegar e conhecer o oceano. Diz-se também que é aqui que teria tido a ideia de empreender a sua viagem em 1492.

Em 1566, o corsário francês "Bertrand de Montluc" atinge o porto do Funchal com uma armada 11 galeões e 1300 homens. Faz reinar o terror durante 16 dias, pilha a ilha, destrói as reservas de açúcar e mata 300 madeirenses
Em 1580, quando o rei de Espanha "Filipe II" proclama-se rei de Portugal, a Madeira torna-se possa espanhola durante 60 anos.


Durante o século XVI, a Madeira perde a sua dominação sobre a indústria da cana-de-açúcar em proveito do Brasil.
Em 1662, "Carlos II" de Inglaterra casa com "Catarina de Bragança". Uma das cláusulas do contrato do casamento permite à Carlos II de possuir a ilha. O vinho da Madeira passa a ser o único vinho autorizado a ser exportado para as colónias americanas, com a condição que seja sobre navios ingleses. Este privilégio irá atrair muitos Ingleses sobre a ilha, tanto que se formaram verdadeiras dinastias: o "Blandy" e o "Leacock". Em 1800 exportações calculavam-se à 9 milhões de garrafas por ano.


Em 1801 tropas ingleses desembarcam sobre a ilha para a proteger de uma eventual invasão francesa, mas retiraram-se após o tratado Amiens em 1802.
Em 1807 o tratado é comprometido e as tropas ingleses regressam até 1814 
Em 1852, 90% dos vinhedos são destruídos.
Em 1856, a cólera faz cerca de 7000 vítimas.  
Em 1873, o phylloxera destrói o resto das plantações.
Em 1916, Portugal entra em guerra (1ª guerra mundial). Em Dezembro, o Funchal, devido à sua posição estratégica, é bombardeado pelos alemães.


Meados do século XX, a Madeira começa a desenvolver a sua indústria turística atraindo uma clientela rica e aristocrática. O célebre hotel "Reids" abre em 1890 e uma linha de hidroavião é instaurada à partida de Lisboa desde 1921. A ilha ganhou as suas cartas de nobreza, quando o último imperador austro-húngaro, "Carlos 1" da Áustria ("Carlos IV" da Hungria), escolhe a ilha como lugar de exílio após a guerra.  
Em 1974, após um golpe de estado em Portugal, a Madeira recebe o estatuto de território autónomo.
Em 1986, Portugal entra na CEE e a Madeira junta-se por consequência a actual União Europeia.
As "levadas" são canais da irrigação, mais ou menos largos, duma profundidade de 50cm, que percorram mais de 2150 km através da ilha. Servem a alimentar as aldeias em água e a irrigar as culturas e as plantações. Constituem um dos elementos mais rico do património cultural da Madeira e mostram como a intervenção do homem se harmoniza com a natureza sem causar danos aos eco sistemas.

A rede das "levadas" é um trabalho impressionante e discreto que se harmoniza perfeitamente com o ambiente natural circundante.




adeira: Jardim do Éden, Jardim botânico de Deus, Pérola do Atlântico...
Existem imensos sobrenomes para elogiar a Madeira, e estejam certos que todos aqueles que visitam esta ilha ficam boquiabertos pela beleza das suas paisagens e da sua luxuriante vegetação.

A maior parte da sua flora é exótica e importada dos 4 cantos do mundo pelos navegadores, pelos botânicos e pelos visitantes.
 
    Por onde irá, você terá a impressão de visitar "um jardim aberto ao ceu", de apreciar as cores e os cheiros das árvores (jacarandas, tulipeiros de Gabão) e das flores (bungavilas, estrelícias, Anthuriums, Proteas, Arums, Orquídeas...).

Em relação a fauna é pouca diversificada, algumas vacas, cabras e cavalos nos pastos. No entanto poderá observar muitos pássaros (+ de 200 espécies) e insectos (aproximadamente 700 espécies) e as famosas lagartixas que gastam o seu tempo a bronzearem-se ao sol e a assustarem os turistas sentados nos bancos dos parques e nas paredes baixas.











Muitos Cetáceos (golfinhos, cachalotes) vivem também nestas águas turquesas do Atlântico; as baleias passeiam por lá de Junho a Setembro. Poderão vê-las se fizerem um passeio no mar. Em relação às tartarugas, às balistas e etc..., eles fazem a felicidade de todos os mergulhadores.
Para informação, a colónia de lobos-marinhos vivem também nas costas das ilhas Desertas; declaradas património mundial pela UNESCO.












Não se assusta, que não é recenseado nenhum animal perigoso na ilha, a não ser a centopeia, tipo de mil pés cuja a pica é bastante dolorosa mas em nenhum caso mortal. Está tranquilizado? 

A descoberta definitiva das ilhas da Madeira foi feita pelos portugueses.
Se é provável que anteriormente lá tivessem passado outros barcos e outros povos, o certo é que continuaram desertas, solitárias e esquecidas no meio do Oceano Atlântico, até à chegada de João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira à ilha de Porto Santo.
Não se sabe com precisão a data, mas situa-se entre 1417 e 1420. No entanto o ano mais provável, segundo os especialistas, é 1418.

Do que não há dúvidas é que estes capitães e os marinheiros que com eles iam navegavam ao serviço do Infante D. Henrique que, nessa época, estava empenhado em organizar viagens para a costa de África.



Já há divergência quanto ao rumo que João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira levavam: há quem considere que se dirigiam à costa de África, mas foram desviados por uma tempestade, indo parar por acaso à ilha de Porto Santo; outros crêem que foram enviados para fazer a descoberta oficial e tomar posse das ilhas de que já havia notícia.


De qualquer modo, só depois da sua viagem é que estas ilhas entraram na História.
Em relação ao nome de Porto Santo também não há acordo. Uns dizem que foi por terem chegado lá no dia 1 de Novembro, dia de
 Todos os Santos; outros que foi por se terem salvo de um temporal; outros ainda que apenas mantiveram o nome posto por outros marinheiros que ali tinham aportado, levados por alguma tempestade e aí encontraram salvação.

 
Nessa primeira viagem não foram à ilha da Madeira, regressaram ao reino a dar conhecimento da descoberta ao Infante D. Henrique, levando indicações sobre a localização e a rota e amostras de terra e plantas.

No ano seguinte, com Bartolomeu Perestrelo, voltaram a Porto Santo para ocuparem a ilha. Desta vez não a encontraram deserta, mas ocupada por frades franciscanos sobreviventes de um naufrágio. A esse lugar chamaram Porto de Frades.


De Porto Santo à Madeira a distância é curta e, por isso muitos historiadores pensam que os navegadores terão passado de uma ilha à outra de imediato e sem dificuldade. Se assim foi ninguém o registou por escrito. Os relatos que existem contam uma história bem diferente, que, no entanto, pode não passar de mais uma fantasia, pois não foi escrita pelos próprios.
Da ilha de Porto Santo avistava-se uma grande nuvem negra, de que os homens tinham medo julgando que seria a boca do Inferno (o escuro seria o fumo negro da fornalha onde ardiam as almas penadas pecadoras) ou o começo de um abismo onde os barcos cairiam fora da borda do mundo. O capitão Zarco resolveu meter-se no barco com alguns homens e ir ver o que era aquilo. Saíram de madrugada e por volta do meio-dia chegaram ao local da escuridão. Aí os marinheiros entraram em pânico com os rugidos tenebrosos que ouviam e não conseguiam ver de onde provinham. Mas o capitão continuou em frente até avistarem uma ponta de terra. Deram a volta para sul, onde havia menos nevoeiro, e perante eles surgiu então uma ilha muito bela, coberta de arvoredo __ a ilha da Madeira.
Bartolomeu Perestrelo ficou com a ilha de Porto Santo e os outro dois dividiram a Madeira entre si.
Chamaram Ponta de S. Lourenço à primeira ponta de terra que avistaram, por ser o nome do navio do capitão.
Como já era noite, ficaram nos barcos e só na manhã seguinte foram a terra onde ficaram encantados com a beleza da ilha: montanhas altíssimas caindo a pique sobre o mar, vales verdejantes e abrigados, baías da águas transparentes e calmas, vegetação densa até à praia, frutos à mão de semear, pássaros que, nunca tendo visto gente e não temendo as suas armadilhas, vinham pousar na cabeça e nos ombros dos homens.
De acordo com algumas versões, terão encontrado vestígios de passagem de gente, bem como dois túmulos (os companheiros de Machim e as sepulturas dos dois amantes). A este lugar chamaram Machico. Terá sido até dentro da árvore oca que teria servido de abrigo aos Ingleses que se armou um altar e se disse a primeira missa na ilha. Mais tarde nesse lugar foi construída uma igreja.

No dia seguinte, deixando os barcos ancorados em Machico, partiram em batéis a fazer uma viagem de reconhecimento da ilha, sempre encantados com o que viam. Foram dando nomes aos pontos por onde passavam: Ponta do Seixo a um sítio onde havia seixos, Santa Cruz a um local onde o capitão mandou erguer uma cruz; Funchal a um vale coberto de pedrinhas onde a única vegetação era funcho; Câmara de Lobos onde encontraram muitos lobos marinhos; Cabo Girão ao último ponto por onde passaram no fim deste seu primeiro giro.
 Sendo as ilhas desertas, não tinham dono, por isso D. João I deu-as ao filho, o Infante D. Henrique, como prémio de as ter mandado descobrir. Este dividiu as ilhas em três capitanias, duas na Madeira e uma em Porto Santo e entregou-as aos seus descobridores para que as povoassem e desenvolvessem.










Não se sabe a data exacta do início da colonização, mas os documentos apontam datas entre 1420 e 1425.



Os capitães partiram acompanhados das suas famílias, animais domésticos, utensílios variados e sacos de sementes. Além destes foram também mais homens da pequena nobreza, uns solteiros, outros já com família, e gente do povo. Alguns eram criminosos a quem o rei perdoou crimes menores para irem como colonos.


 E foram estes colonos que enfrentaram os problemas de tornarem habitáveis duas ilhas desertas, o que nem sempre foi fácil, sobretudo em Porto Santo, onde a água e a vegetação eram escassas. Na Madeira, pelo contrário foi o excesso de arvoredo que trouxe problemas para a agricultura.
  A única maneira que encontraram para resolver a questão foi deitar fogo ao mato, que ardeu num braseiro incontrolável: conseguiram-se clareiras, mas durante sete anos houve focos de incêndio na ilha que ninguém conseguia dominar. Quando soprava o vento do norte, as gentes do Funchal tinham que fugir para os barcos e fazer-se ao largo, de tal maneira o calor era insuportável.









Em Porto Santo houve ainda outro problema: os coelhos. Bartolomeu Perestrelo levou na viagem uma coelha grávida. Os coelhinhos deram-se tão bem e reproduziram-se tão depressa que em breve se transformaram numa praga que destruía todas as culturas.

 
Gastronomia
Sopa Madeirense

Ingredientes:

Sal e pimenta-do-reino à gosto
½ xícaras de (chá) de vinho tipo madeira
3 colheres de (sopa) de vinho tinto
2 colheres de (sopa) de manteiga
6 xícaras (1 e ½ litro) de água
Pedacinho de madeira
½ quilo de músculo
1 maço de salsa
1 maço de cebolinha
2 ossos de tutano
2 folhas de louro

Modo de Preparo:


1.   Corte a carne em pedaços.
2.    Numa panela, frite a carne na manteiga.
3.   Vá juntando a água aos poucos.
4.   Acrescente a salsa e cebolinha e os ossos, as folhas de louro, o sal e pimenta-do-reino à gosto.
5.   Deixe cozinhar lentamente por 1 hora e meia ou até que a carne fique bem cozida.
6.   Em seguida coe.
7.   Acrescente a carne novamente ao caldo coado.
8.   Deixe esfriar.
9.   Coloque num recipiente com tampa.
10.               Retire a gordura da superfície e, depois de bem fria, leve à geladeira.
11.               Tampe bem e leve ao congelador.
12.               Para descongelar, coloque a sopa congelada numa panela e deixe aquecer em fogo brando.
13.               Tempere com os vinhos.
14.               Antes de servir, junte um pedacinho de madeira

ESPETADA DE CARNE DE BOI

Ingredientes:
300 g de carne de Boi magra
1/2 chouriço
1 cebola
1 ovo
1 colher (sopa) de mel
1 colher (sopa) de rum
40 g de margarina com alho
1 colher (sopa) de salsa picada
Pão ralado, sal e pimenta q.b.
Modo de Preparo:
1.   Comece por cortar a carne  e o chouriço, já sem pele, em bocados e pique na picadora.
2.   Descasque e pique também a cebola.
3.    Num recipiente misture a carne picada com a cebola, o ovo e a salsa, previamente picada.
4.   Tempere com sal e pimenta e misture muito bem.
5.    Entretanto, leve ao microondas o mel e o rum durante 30 segundos na potência média.
6.    Molde a carne em 8 rolinhos pequenos e enfie-os 2 a 2 em espetos de madeira.
7.   Pincele os rolos de carne com a mistura de rum e mel e polvilhe com pão ralado.
8.   Coloque num prato que possa ir ao microondas e coza durante 8 minutos na potência máxima, virando as espetadas de 2 em 2 minutos.



Pudim de maracujá

Ingredientes
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de leite (use a lata de leite condensado vazia para medir)
  • 1 lata de suco concentrado de maracujá (use a lata de leite condensado vazia para medir)
  • 3 ovos
Calda:
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 6 colheres (sopa) de água
  • Polpa de 1 maracujá
Modo de preparo
1.    Bata no liquidificador o leite condensado, o leite, o suco e os ovos até homogeneizar.
  1. Para a calda, dissolva o açúcar na água e leve ao fogo baixo, sem mexer, por 12 minutos ou até formar um caramelo.
  2. Misture a polpa e despeje em uma forma com buraco no meio de 22cm de diâmetro, untando o fundo e a lateral.
  3. Coloque a mistura do pudim e leve ao forno médio, pré aquecido, em banho maria, por 50 minutos.
  4. Deixe esfriar e leve à geladeira por 6 horas.
  5. Desenforme e sirva.










12 comentários:

  1. Minha família "Gomes" veio da ilha da madeira nessa época do descobrimento com D. Pedro.... era uma família rica, porem pra nós hoje nao sobrou nada dessa riqueza rsrs

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    1. Edna, bom dia. Poderia me falar um pouco mais sobre sua família? Acho que podemos ter algum parente em comum.

      Na minha família meu avô é Vicente Gomes, bisavô, José Gomes e tataravô Joseph Homes. Todos da ilha da madeira na Câmara de Lobos.

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  2. meus avós sao dessa origem o v^era hrnrique seu irmao gobel tinha outro o henrique se casou com uma descendente de italianos do trentino

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  3. Alguém conhece a história de Houseph Homes pai de José Gomes da ilha da madeira? Por volta de 1850.

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  4. Gostaria de saber sobre a família Gomes Jardim também da Ilha da Madeira. Alguém sabe informar se ainda existe a família Gomes Jardim por lá?

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  5. Anna, qual é o parente mais antigo que você conhece da família Gomes Jardim?

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  6. Marcos, meu avo paterno se chamava JOSÉ GOMES, e veio da Madeira também, da camara de lobos. Acho que temos algo em comum. Pode me falar mais da sua familia? Meu avó foi assassinado no Brasil, há uns 50 anos.

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  7. meu ultimo comentario entrou como desconhecido. Perdoem-me. Manoelagomes2013@gmail.com

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  8. Minha bisavó, veio da Ilha da Madeira, com dois filhos Manoel Gomes e Maria das Dores Gomes, Ñ sei a data correta,creio há mais de cem anos, vieram p o Espírito Santo.

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  9. OLÁ,

    Meus antepassados por parte de pai (GOMES)são de Camara de Lobos - Funchal.
    Só sei que meu avô se chamava Mano(u)el Gomes nascido na Madeira em 05/05/1907 filho de Antonio Gomes e de Maria Gomes e chegou ao Brasil em 05/11/1911 no Porto de Santos.
    Só sei isso a respeito.
    já procurei em tudo que é arquivo e não encontrei nada a respeito do tres.

    Até um tempo atrás meu pai dizia que na Madeira existiam somente duas fámilias Gomes distintas,.

    Não encontrei registros deles em lugar algum, até acho que eram fantasmas tamanha a inexistência...

    Gostaria de poder saber mais sobre meus antepassados...

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  10. Meu avô era Gomes Jardim, descendente do Tenente Gomes Jardim de Viamáo, RS, seu filho, Domingos Gomes Jardim veio para Resende RJ, onde , entre outros, teve um filho Major David Gomes Jardim, cujo filho Catão (meu bisavô) foi para Diamantina/ MG

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