segunda-feira, 15 de novembro de 2010

CASTELO DE PAIVA - HOMENAGEM A VALERIA E ESPOSO

 
REGIÃO               NORTE
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Paraiso

Castelo de Paiva tem uma história rica, com os seus pergaminhos a atestarem a nobreza das suas origens e a galhardia dos seus feitos. Terra bendita e permanentemente rejuvenescida, Castelo de Paiva vale sempre cada vez mais!!!
Conheça aqui as nossas raízes.
Primitivamente o concelho era designado por " Paiva " e só há cem anos atrás passou a designar-se " Castelo de Paiva ", visto que, sendo a acta mais antiga – existente nos arquivos municipais - de 1850, é no dia 4 de Março que aparece o nome de " Castelo de Paiva " para designar o concelho.
O concelho é herdeiro da antiga honra de Sobrado (Payva de Riba Douro) e D. Manuel I concedeu-lhe o foral a 1 de Dezembro de 1513.
Consta-se que nos Paços de Gondim, viveu Martim de Bulhões, que casou com Maria Teresa Taveira, na Igreja do Mosteiro Beneditino (do qual não há qualquer vestígio) e deste enlace teria nascido Fernão de Bulhões, mais tarde Santo António de Lisboa.



 
Um dos últimos descendentes dos Bulhões foi Martinho Pinto de Miranda Montenegro Vasconcelos Bulhões, grande benemérito e primeiro Conde de Castelo de Paiva, que foi " par do reino " e Governador Civil, um homem bom cuja acção em prol do concelho e da região perdura através dos tempos na memória de todos os paivenses, que recordam a sua actividade intelectual e os rasgos da sua benemerência.
Este concelho, que faz fronteiras com os municípios de Arouca, Feira, Penafiel e Cinfães, foi comarca até 1927, tem actualmente nove freguesias e mais de 17000 habitantes.
Castelo de Paiva, terra bendita e permanentemente rejuvenescida, tem uma história rica, com os seus pergaminhos a atestarem a nobreza da sua origem e a galhardia dos seus feitos.
O feriado municipal é comemorado a 24 de Junho, integrado nas festas populares de S. João, uma iniciativa assumida pela autarquia que arrasta a população e forasteiros para vários dias de folia.
Desde o paleolítico que a magnífica posição geográfica de Castelo de Paiva constituiu um pólo de atracção de diversas civilizações que aí se fixaram, usufruindo das potencialidades e riquezas que o território lhes proporcionava. A prova disso, está na presença de diversos monumentos megalíticos conhecidos por todo o concelho, que podem ser estudados através da Carta Arqueológica, publicada pela iniciativa da Câmara Municipal.
A ocupação romana é também evidenciada, assumindo particular relevo os monumentos funerários medievais, como o Marmoiral da Boavista, e ainda, a chamada Pia dos Mouros, túmulo hispano – romano, localizado no ligar de Curvite, em Sobrado.
Na Idade Média, esta região fazia parte do território da Anégia. Só a partir do Século XI, e com a reconquista definitiva da região é que se começa a forjar a verdadeira identidade da desde então chamada Terra de Paiva. Na verdade, foi a partir dos primeiros anos desse século que estas terras formaram um verdadeiro conjunto sujeito a uma mesma autoridade administrativa, judicial e militar.

Inicialmente, o concelho era designado apenas por "Paiva". Essa designação vem já de tempos muito antigos, tendo sido encontrada num documento datado do ano de 883. Só há cerca de um século passou a designar-se " Castelo de Paiva ", visto que, sendo a acta mais antiga existente no Arquivo Municipal, datada de 1850, é no dia 4 de Março de 1852 que aparece o nome do concelho tal e qual como hoje é designado.
A palavra " Castelo ", que juntamente com " Paiva " forma o nome do concelho, tem a sua origem na povoação do Castelo, um pitoresco lugar da freguesia de Fornos, situado na foz do Rio Paiva, que ali desagua no Douro.
O concelho de Castelo de Paiva tem foral dado por El – Rei D. Manuel, em Dezembro de 1513. Porém, há quem defenda que o Rei D. Afonso III, em 1260, já teria outorgado um primeiro foral a esta terra do Vale do Paiva.
O concelho passou de Julgado a Comarca em Outubro de 1890, permanecendo Comarca até 1927. Actualmente é formado por nove freguesias e tem cerca de 17 mil habitantes, ocupando uma área aproximada de 109 quilómetros quadrados.
Castelo de Paiva é um concelho rico de testemunhos doutras eras, desde a pré-história até à data setecentista. Desde mamoas, túmulos medievais, casa senhoriais, marmoiral e riquíssimos retábulos com belas imagens dos séculos XVI, XVII e XVIII, de Real a Sardoura, e de Pedorido a Sobrado.

Gastronomia
Castelo de Paiva tem uma gastronomia rica e diversificada, que alcançou fama ao longo dos tempos, destacando-se o arroz de lampreia e o sável na época devida, o cabrito assado com arroz de forno, a posta arouquesa, o cozido à lavrador, os bifes de cebolada, bife à Lapadas, as iscas de bacalhau e a tradicional vitela à posta, como os pratos mais solicitados nesta região e que fazem as delícias dos apreciadores.
As rabanadas à moda de Paiva, a sopa - seca, os doces e o pão-de-ló de Serradelo e de Sardoura, num dourado de aguçar o apetite, tornam-se iguarias irresistíveis, que devem ser acompanhados com o afamado vinho verde tinto de Paiva, um dos melhores da região demarcada e já várias vezes premiado a nível nacional.
Na vila e por todo o território municipal, encontrará, tanto em restaurantes, como nas barracas das festas e feiras, especialidades locais de fazer crescer "água na boca".

SAVEL
INGREDIENTES
1 Sável de 1 kg (aprox.) ;
2,5 dl de vinagre ;
5 dentes de alho ;
sal ;
2 colheres de sopa de farinha ;
azeite para fritar ;
2 cebolas ;
1 ramo de salsa ;
1 folha de louro

MODO DE PREPARO
1. Depois de amanhado, corta-se o sável em postas finíssimas e põem-se a marinar de um dia para o outro em 2,5 dl de vinagre, três dentes de alho picados e sal.
2. Em seguida escorrem-se as postas de
sável e espremem-se entre dois guardanapos.
3. Esta operação tem duas finalidades: retirar o máximo de vinagre e o máximo de espinhas que deverão ficar agarradas aos guardanapos.
4. Passam-se as postas de sável por farinha e fritam-se em azeite.
5. Cortam-se ou picam-se as cebolas finamente e levam-se ao lume com um pouco do azeite em que o sável fritou (ou azeite novo), dois dentes de alho ás rodelas, a
salsa e o louro. Deixa-se a cebola estalar, junta-se um pouco de água e de vinagre (0,5 dl).
6. Tempera-se com sal e pimenta e deita-se este molho sobre o peixe.
7. Fica assim durante dois ou três dias.
8. Serve-se frio com batatas cozidas.





















 

Um comentário:

  1. Meu querido amigo Eduardo, muito lhe agradecemos pelo carinho que nos fez, em homenagear a cidade de meu esposo, Castelo de Paiva. E sendo assim a mim também.

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